sexta-feira, dezembro 31, 2010

Senhorita Lee e os Lobisomens Brasileiros

Elizabeth Baxter Lee nasceu nos Estados Unidos. Sempre foi uma moça inteligente e, a partir da adolescência, religiosa e bondosa. Um de seus professores notou essas qualidades e por indicação dele, com a aprovação dos pais, senhorita Lee foi admitida em um rigoroso internato, administrado por um grupo de eruditos católicos, mas não pela Igreja. As normas do internato eram muito severas, mas a senhorita Lee era uma moça de boa vontade, humilde e paciente, além de aplicada e estudiosa, e assim ela nunca foi castigada com rigor.

Quando a senhorita Lee fez 16 anos, a direção da escola, com a aprovação de seus pais, a enviou para a Europa, onde ela completaria seus estudos. Senhorita Lee viveu cinco anos em um convento na França, entre freiras e noviças, e era a única moça no convento que não estudava para ser ordenada freira. Sua presença se explicava pela necessidade de consultar constantemente os arquivos e a biblioteca do convento, para seus estudos, que eram supervisionados por um veterano exorcista. A senhorita Lee estudou vários textos sobre fantasmas, feiticeiras, vampiros e outros monstros, seres sobrenaturais que, no entanto, agiam dentro na natureza, despercebidos pela maioria das pessoas.

Orientada e protegida pelo exorcista, a senhorita Lee também presenciou vários casos, e assim ela soube do extremo sofrimento de pessoas vítimas de terríveis maldições. Ela teve medo, e medo intenso, e não por poucas vezes. Mas muito maior que o medo foi sua piedade pelos infelizes amaldiçoados, e sua vontade de ajudá-los. Essa vontade cresceu e se tornou uma extrema necessidade, a ponto da senhorita Lee não admitir outro objetivo em sua vida.

Quando completou 21 anos, a senhorita Lee terminou seus estudos na Europa e embarcou para o Brasil, para ajudar os infelizes amaldiçoados que viviam nas pequenas vilas ou até isolados nas matas do interior brasileiro. Ela levava uma carta de recomendação a um francês estabelecido no Rio de Janeiro, que seria seu chefe e orientador enquanto ela estivesse no Brasil. A jovem americana logo colocaria em prática o que tinha aprendido na Europa.

O francês a recebeu bem. Deu-lhe um quarto onde ela poderia dormir e guardar seus objetos pessoais, e algum dinheiro, pois dinheiro é sempre útil. Deu-lhe também um mapa da região aonde deveria ir e uma passagem de trem até lá. Deu-lhe uma medalha com a imagem de um santo, que serviria para que lhe dar sorte. E deu-lhe muitas informações sobre a situação do Brasil, naquele momento.

- Muitas pessoas estão desesperadas, senhorita Lee, – disse o francês – e a Igreja não quer se envolver. Todos os bispos recebem relatos e denuncias, mas nenhum os leva a sério e nenhum manda um exorcista tentar amparar as vítimas e curar os lobisomens. Se não fossem nossos espiões nas dioceses, muitos casos permaneceriam ignorados por muitos e muitos anos.
- É bem verdade, senhor Dumont, na Europa e nos Estados Unidos há o mesmo problema... mas é preciso admitir que um homem talvez não possa ser muito útil, pelo menos para curar os lobisomens.
- Realmente, um homem poderia matar um lobisomem, mas uma donzela é muito mais eficiente para curá-lo. Infelizmente, não são muitas as moças dispostas a essa missão, como você pode bem imaginar, senhorita Lee.
- Sim, isso também é verdade, infelizmente.

O francês Dumont mandou a senhorita Lee para um pequeno lugarejo distante chamado Vila Pequena, que tinha algumas dezenas de habitantes e estava quase isolado no interior do Brasil. Havia muitos mais habitantes, mas estes estavam quase perdidos, isolados entre os morros e as florestas, trabalhando para os “coronéis”, latifundiários da região, ou então viviam em suas pequenas fazendas, plantando pouco mais que o necessário para seu sustento. Eles só vinham à vilinha para frequentar a paróquia, onde assistiam às missas e festas, confessavam seus pecados e pediam conselhos ao padre Silva, que assim soube do lobisomem. No início, ele não acreditou. Mas, depois de ver provas irrefutáveis, escreveu ao bispo uma carta pedindo que mandasse um exorcista para Vila Pequena, para tratar de um caso de lobisomem. O bispo não respondeu.

O francês Dumont, no entanto, soube do caso e mandou uma carta ao Padre Silva, pedindo mais informações e prometendo ajuda. Os dois homens trocaram várias cartas nos meses seguintes, e foi assim que o padre soube da vinda da senhorita Lee à vilinha para salvar tanto o lobisomem quanto os pacatos habitantes de Vila Pequena.

A senhorita Lee desceu na estação de uma cidade próxima, pois Vila Pequena não tinha ferrovia, e um moço, um roceiro muito simples mas prestativo que fazia um favor para o Padre, a recebeu e a levou numa charrete até a casa do Padre, que a recebeu cordialmente.

- Senhorita Lee, a senhorita veio nos salvar!
- Eu vim tentar ajudá-los, Padre Silva. Não posso prometer sucesso, mas estou disposta a me sacrificar para ajudá-los.
- Ah, senhorita Lee, todas as moças deveriam ser como a senhorita.
- Não estamos aqui para julgar ninguém, Padre Silva, quem sabe o que Deus espera das outras moças? Bem, somente amanhã será noite de lua cheia, então eu acho que seria uma boa ideia se aproveitarmos o tempo para conversarmos sobre o assunto, Padre Silva.
- Também penso assim, senhorita Lee.

A senhorita Lee e o Padre Silva discutiram o caso do lobisomem por algumas horas. Jantaram, fizeram suas orações, e foram dormir. Durante todo o dia seguinte a senhorita Lee leu alguns livros sobre lobisomens, se informou sobre Vila Pequena, e, depois de conversar com o Padre Silva, chegou a conclusão que a encruzilhada perto da Ponte Primeira, assim chamada por ser a mais antiga ponte da região, seria o local mais provável para encontrar a infeliz fera amaldiçoada o mais cedo possível. A senhorita Lee deveria ir para lá no final da tarde, para que já fosse lua cheia quando chegasse na encruzilhada. O Padre Silva quis ir com ela, mas a senhorita Lee disse que não, a fera o mataria, era melhor que ele ficasse na capela a rezar pelo sucesso dela, pois somente uma boa moça poderia ajudar Vila Pequena e salvar a fera de sua maldição. Ela também fez um pedido especial ao Padre Silva, para quando ela voltasse.

Assim, montada numa mulinha, a senhorita Lee chegou à encruzilhada logo no comecinho da noite, com a lua cheia bem visível no céu já escuro. Lá, ela esperaria o lobisomem, o qual, segundo os rumores, tinha mais de dois metros e meio de altura, o corpo coberto de pelos, a pele dura como aço, garras grandes e afiadas, dentes capazes de partir peças de metal e um uivo como os dos lobos, só que muito mais alto e ameaçador. A grande fera deveria visitar sete encruzilhadas nas noites de lua cheia, matando pessoas e animais que encontrasse pelo caminho. Já havia quatro anos que a fera assolava a região nas noites de lua cheia, e nessas andanças o lobisomem provocara muitos prejuízos, tornando impossível mesmo uma vida apenas remediada, e muitas pessoas tinham abandonado o já muito pouco povoado município de Vila Pequena.

Por isso, era importante que a senhorita Lee encontrasse o lobisomem na primeira das sete encruzilhadas, quando ele ainda estivesse no começo de sua jornada de destruição: ela queria se adiantar à fera, curá-la e impedir que ela provocasse muitos males à população da cidadezinha.

Na encruzilhada, a senhorita Lee se ajoelhou e rezou, para se preparar espiritualmente enquanto aguardava a fera. Cerca de meia hora depois, ela ouviu o uivo do lobisomem, e se tornou pálida como um papel. Era apavorante, mesmo para uma jovem corajosa, a perspectiva de logo se encontrar com um tão perigoso monstro sobrenatural, e se não estivesse decidida a curar o infeliz que sofria com a cruel maldição de ser um homem lobo a senhorita Lee teria fugido com toda pressa. Mesmo com medo, porém, a senhorita Lee permaneceu em sua posição, e se portava bem, ainda mais considerando que esse era seu primeiro encontro com uma fera amaldiçoada.

Logo a senhorita Lee sentiu a terra treme, um pequeno tremor no começo, difícil de se notar, depois cada vez mais forte, ao mesmo tempo em que o barulho de passos em marcha acelerada aumentava cada vez mais, e a senhorita Lee, percebendo que o monstro estava quase a vista, se pôs de pé, olhando na direção do barulho do lobisomem a correr pelos campos.

A senhorita Lee quase desmaiou quando afinal o lobisomem apareceu. Em carne e osso, um lobisomem era ainda mais terrível que a descrição nos livros que ela tinha estudado na Europa, mais terrível que a descrição dos rumores que a população de Vila Pequena espalhava sobre ele: tinha mais de dois metros e meio, era imensamente musculoso e com o corpo coberto de pelos. Suas mãos eram semelhantes às patas dos lobos, mas muito maiores, e quadradas ao invés de alongadas, de forma que cada uma delas tinha o dobro do tamanho de uma mão humana normal. E, quando o monstro viu a senhorita Lee na encruzilhada esperando por ele, ele parou, olhou bem para a moça americana que o esperava e uivou alto e feroz, mostrando os dentes enormes e afiados, pois sua cabeça era muito feia e assustadora, como a de um homem com nariz de lobo, e toda coberta de pelos exceto pelos olhos e pelos dentes à mostra.

A senhorita Lee, então, reunindo toda coragem de que era capaz, e era muita coragem, voltou as costas para o lobisomem e levantou sua saia, debaixo da qual estava nua, para facilitar seu intento, que era exibir seu bumbum para a fera. Era um bumbum muito branco, e ainda mais branco porque a senhorita Lee estava pálida de medo, pois mesmo sendo uma moça muito corajosa ela enfrentava uma fera apavorante, estava em sua primeira missão e não sabia se viveria ou não para uma segunda. Por isso, seu bumbum aparecia muito branco. Mas era um bumbum redondo, liso e muito bonito, de médio a grande para os padrões brasileiros, e grande sem exagero para os padrões americanos e europeus. O tamanho do bumbum era realçado pela cintura fina e bem torneada, de forma que a americana tinha um belo corpo, com as curvas nos lugares certos.

Diante da visão do lindo bumbum da senhorita Lee, o lobisomem, que estava prestes a dar um salto para despedaçar a americana que ousara esperá-lo, se viu paralisado, incapaz de olhar seja para as matas, seja para a lua a quem ele dedicava seus assustadores uivos, seja para seu habitual caminho de destruição e morte pelas sete encruzilhadas, ou sequer para qualquer outra parte do corpo da senhorita Lee além do bumbum belo e muito branco que ela exibia, tremendo não só de medo como também de vergonha (afinal não era uma atitude das mais decorosas a atitude da senhorita Lee, exibir o bumbum – mesmo a noite, numa mata quase deserta, excepto pela única testemunha, uma fera irracional, mesmo assim exibir o bumbum não era algo de se esperar de uma moça bem educada), porém firme e decidida a aguentar as consequências de seu ato, que ela entendia como essencial à sua missão de livrar o lobisomem de sua terrível e triste maldição e, ao mesmo tempo, salvar as vidas das possíveis vítimas da fera terrível e perversa em que se transformava um pobre homem sofredor e desesperançado.

Aos poucos, a fera deixou sua paralisia, mas não sua obsessão. Andando devagar, quase se arrastando, se aproximou da senhorita Lee, os olhos fixos no bumbum branco iluminado pela lua e acariciado pelo vento. A senhorita Lee tremia tanto que dava a impressão de balançar propositadamente seu bumbum, o que no Brasil chamam de “rebolar”. Pobre moça americana que sequer conhecia o verbo “rebolar”, termo da língua portuguesa com poucos equivalentes em línguas estrangeiras. O fato é que a tremedeira da senhorita Lee e consequente “rebolado” de seu bumbum não diminuíam nem a beleza de seu traseiro, pelo contrário, aumentava, nem a obsessão da fera, que se aproximava cada vez mais...

Então, a senhorita Lee sentiu que o vento estava quente, e soube que era o bafo feroz do lobisomem pelo seu belo bumbum, o que a fez estremecer ainda mais. Ela sabia o que viria em seguida e começou a chorar antecipadamente, mas mesmo assim continuava decidida a se sacrificar para salvar a pobre alma aprisionada no monstruoso corpo, tão diferente do delicado corpo da senhorita Lee.

Nesse momento, a fera mirou a lua e uivou. Um uivo forte, alto, ofegante, ameaçador. Era como se soubesse que aquela seria a última vez que renderia uma homenagem à lua, e por isso precisasse ser o mais alto, assustador e desesperado de todos os uivos. E, quando terminou de uivar, segurou a senhorita Lee pela cintura, sem deixar a saia cair, e apertando-a contra seu peito musculoso e coberto de pelos, de forma que ele pudesse correr e carregá-la, mas sem deixar de admirar o belo bumbum branco e redondo dela.

O lobisomem correu até uma casa isolada, longe tanto da vila quanto das casas-grandes dos latifundiários e das trilhas usadas pelos campônios, e a senhorita Lee deduziu que aquela deveria ser a casa do lobisomem quando em forma humana. Mas o lobisomem não entrou em sua casa, ao invés foi até uma pedra que ficava logo atrás, e lá sentou. Depois de lá se sentar, a fera ajeitou a senhorita Lee em seu colo, deitando-a de bruços e sempre mantendo-a com o branco e redondo bumbum de fora.

“É agora, Deus me dê força e coragem”, pensou a senhorita Lee.

E o lobisomem desceu, rápido e forte, sua grande mão no bumbum da senhorita Lee, dando-lhe uma sonora e forte palmada. A mão da fera era muito dura, e grande, de modo que uma palmada podia atingir todo o bumbum da senhorita Lee de uma só vez. Quando a fera deu a primeira palmada, a senhorita Lee deu um grito, mais de susto que de dor, é verdade, mas de muita dor também.

A outra palmada veio logo, e também foi forte. A mão do lobisomem, alongada como era, e dura, parecia à senhorita Lee uma régua muito largar estalando em seu bumbum, e já na segunda batida a dor foi muito maior do que o susto.

Logo depois veio a terceira palmada. A senhorita Lee, por reflexo, quis proteger seu bumbum com a mão, mas se conteve: era preciso aguentar as palmadas para que o lobisomem se curasse. E a cada palmada o lobisomem batia mais forte, e mais rápido, sempre com sua mão alongada, grande e dura.

Não demorou muito para que lágrimas viessem aos olhos da senhorita Lee.

A jovem americana, com o rosto molhado de lágrimas, juntou as mãos e as ergueu ao céu. Estava rezando, implorando a Deus que fizesse a fera terminar logo com as palmadas. Mas isso era, também, uma maneira de se impedir de cobrir o bumbum com as mãos. Por outro lado, a senhorita Lee esperneava com todas as forças, pois ela tinha percebido que não poderia escapar da fera enorme balançando suas pernas, mas ao menos isso a distrairia durante a surra que ela deveria suportar com o máximo de resignação possível.

O lobisomem respirava ofegantemente, e a senhorita Lee sentia seu bafo quente em sua nuca. As palmadas seguiam rápidas e fortes mas, em certo momento, a senhorita Lee percebeu que elas se tornavam mais lentas e fracas, e que o bafo do lobisomem se tornava menos intenso. Ela virou o rosto para olhar a fera e percebeu que sua pele se tornava menos peluda e seu rosto menos animalesco. Logo, a criatura que dava palmadas no bumbum da senhorita Lee não seria mais um lobisomem mas um homem.

O lobisomem se enfraquecia, mas a vontade de bater sempre muito forte parecia aumentar. Talvez o monstro estivesse se desesperando diante de seu enfraquecimento, diante de sua transformação em homem, como um homem se desespera quando se vê transformado em lobisomem. O bumbum da senhorita Lee estava bastante vermelho, e até mesmo inchado, criando bolinhas, quando a fera afinal parou.

Já não era mais um lobisomem.

O pobre homem se levantou, empurrando a senhorita Lee, que caiu batendo o bumbum no chão, o que foi muito doloroso para ela. Aliviada por poder enfim cobrir o bumbum com a saia, a senhorita Lee percebeu que o homem estava numa especie de transe, como se fosse um sonambulo. Com suas roupas rasgadas, consequência da transformação que sofrera, o homem entrou em sua casa, deixando a senhorita Lee sozinha perto da pedra. A fera de mais de dois metros e meios, cujos passos faziam a terra tremer quando corria, se transformara em um homem muito magro de não mais de um metro e setenta, que caminhava devagar, pois sequer estava acordado para saber o que fizera quando em forma lupina. Talvez ele ainda não soubesse que estava livre da maldição

A senhorita Lee olhou para o céu escuro. Olhou para a lua cheia. Seu rosto estava literalmente molhado de tantas lagrimas, mas ela estava satisfeita, por ter cumprido seu dever e salvado um inocente de uma maldição terrível.

A mulinha que ela tinha montado tinha ido atrás dela, guiada pelos gritos e gemidos da senhorita Lee, talvez. Bem, agora era hora de voltar a montar na mulinha. Era preciso voltar a casa do padre. Mas quando a senhorita Lee sentou na mula a dor em seu bumbum foi tanta que ela desmontou imediatamente, preferindo andar a pé para a casa do padre. Então, a senhorita Lee foi a pé, parando às vezes para descansar, se escorando na mula. O bumbum dela ardia quando encostava no tecido da saia, e porque estava com sono e cansada, e também porque doía seu bumbum quando dava um passo mais largo, ela andou muito devagar em seu caminho de volta. Felizmente a casa do padre não era muito longe da casa do moço que a senhorita Lee tinha curado.

Assim, naquela madrugada de lua cheia, a senhorita Lee bateu à porta do padre Silva, que tinha ficado acordado esperando por ela.

- Senhorita Lee! Você está bem?
- Não, padre, eu não estou bem, mas logo estarei. Você tem aqui o que eu pedi?
- Uma moça com um unguento? Sim, você se feriu?
- Digamos que sim, um pouco... mas prefiro explicar para a moça, padre.
- A senhorita não está com um bom aspecto, senhorita Lee... mas se prefere explicar para a moça, eu vou deixá-las em paz.
- Realmente prefiro, padre, obrigada.

O padre Silva saiu do quarto, e então a senhorita Lee levantou a saia e deitou de bruços na cama, mostrando o bumbum machucado à camponesa de Vila Pequena, que entendeu que deveria passar o unguento, o que fez imediatamente.

- Está muito machucado seu bumbum, senhorita Lee...
- Eu sei, minha cara, eu sei.
- Mas esse unguento é bom para isso, acho que em três ou quatro dias você estará boa.
- Espero...
- Eu já passei unguento uma vez, senhorita Lee, num bumbum tão machucado quanto o seu.
- Oh, minha cara... unguento, em seu bumbum?
- Oh, não no meu bumbum... quer dizer, sim, no meu bumbum, mas nunca fiquei tão machucada assim, senhorita Lee... eu falo do bumbum de uma amiga minha... ela apanhou de cinto, porque o pai dela não permite que as filhas namorem, mas ela namora mesmo assim.
- Entendo...
- Foram muitas cintadas, senhorita Lee... o bumbum dela ficou como o seu, mas ela ficou boa em quatro dias e voltou a namorar.
- Eu acho que ela devia ter obedecido ao pai.
- Eu também acho, mas ela estava apaixonada, entende?
- Entendo, minha cara.
- Esse unguento é ótimo, senhorita Lee. Eu já usei ele no meu bumbum também. Meu pai, meus irmãos e principalmente minha mãe dão muitas palmadas no meu bumbum e nos bumbuns de todas as minhas irmãs, mas só com a mão. É muito comum por aqui, senhorita Lee, moças levando surras no bumbum mesmo depois de grande.
- Sim, minha cara, isso deve ser verdade.

Durante quatro dias a camponesa apareceu na casa do padre para passar unguento no bumbum da senhorita Lee. Esses quatros dias tiveram noites de lua cheia, mas o lobisomem não aparece mais para assombrar o povo de Vila Pequena. No entanto, o padre Silva só se tranquilizou de vez quando ouviu uma confissão de um rapaz, que disse costumar sonhar que era um lobo, mas esses sonhos tinham acabado, desde que sonhara com uma moça muito branca e loira, e no sonho ele fazia coisas muito dolorosas com ela, coisas que o rapaz teve vergonha de contar em detalhes para o padre. O padre Silva entendeu que o rapaz tinha sido o lobisomem e que a senhorita Lee o curara, e não pediu mais detalhes, pois podia bem imaginar o que acontecera.

Quando a senhorita Lee ficou boa, o padre a levou até a estação e ela embarcou de volta para o Rio de Janeiro, com todas as bençãos e muitas gratidões do padre Silva, bem como da camponesa, únicas pessoas de Vila Pequena que sabiam o que se passara.

- A senhorita Lee é uma grande mulher, não é, padre? - disse a camponesa ao padre, depois que a senhorita Lee partiu.
- Sim, minha cara, ela é uma santa mulher, como raras nesse mundo. Ela podia ter ficado na Europa ou nos Estados Unidos, e ter se tornado uma abadessa cheia de cultura, ou então poderia ter se casado com um homem de posses e se destacado nas mais refinadas sociedades do mundo, mas ao invés ela veio ao Brasil para curar nossos lobisomens. É uma santa, a senhorita Lee, minha cara, uma santa.

No trem, a senhorita Lee olhava pela janela... até que aquela era uma boa terra, e ficaria melhor ainda, livre da maldição do lobisomem. Mas ela não pensou muito nisso, estava preocupada com a próxima missão. O francês Dumont tinha escrito uma carta para a senhorita Lee enquanto ela se recuperava na casa do padre Silva. Ela teria que viajar ao interior de São Paulo, para outro caso de lobisomem. A senhorita Lee não se espantou, ela esperava mesmo algo assim. Sabia que no Brasil havia milhares de casos de lobisomens, ignorados pela Igreja e pelas autoridades. Enquanto precisassem dela para ajudar os pobres amaldiçoados que ninguém mais queria ajudar, a senhorita Lee permaneceria no Brasil, dando graças a Deus pela chance de ajudar tantas almas desesperadas.

domingo, novembro 07, 2010

Mulher Melância, uma spankee!


Diz a Mulher Melância: gosto de homem que bate!

Eu bem que queria encher de palmadas esse bumbunzão...


quarta-feira, setembro 01, 2010

I started a joke

I started a joke
which started the whole world crying
But I didn't see
that the joke was on me, oh no

I started to cry
which started the whole world laughing
Oh if I'd only seen
that the joke was on me

I looked at the skies
running my hands over my eyes
And I fell out of bed
hurting my head
from things that I'd said

Till I finally died
which started the whole world living
Oh if I'd only seen
that the joke was on me

I looked at the skies
running my hands over my eyes
And I fell out of bed
hurting my head
from things that I'd said

'till I finally died
which started the whole world living
Oh if I'd only seen
that the joke was on me...


sábado, maio 01, 2010

um link, e agradecimentos

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quinta-feira, março 25, 2010

A Spankee da Africa do Sul

Eu viajei para a África do Sul muitos anos depois do fim do Apartheid. Negros, brancos, asiáticos e mestiços conviviam em harmonia, e as coisas estavam boas entre eles. Mas nem sempre tinha sido assim. Para destruir o Apartheid, os negros, asiáticos, mestiços e os brancos contra a segregação tiveram que organizar guerrilhas e enfrentar as autoridades sul-africanas. A luta foi cruel e muitos morreram nos dois lados. Mas os inimigos do racismo foram vitoriosos e o Apartheid foi destruído. Mas eu dizia que viajei para a África do Sul. Eu tinha conhecido uma moça sul-africana chamada Anne Mary pela internet, com a qual simpatizei, e fui conhecê-la pessoalmente. A viagem foi paga pelo jornal onde eu trabalhava. Eu tinha convencido o editor a me mandar fazer uma reportagem para o jornal. Isso também seria uma boa desculpa para conversar com Anne Mary, pois ela tinha feito parte da guerrilha contra o Apartheid.

Eu a encontrei em sua casa, num bairro de classe média na capital da África do Sul. Ela ainda vivia com os pais, e estudava língua. Quando cheguei, começamos a conversar. Ela era adolescente quando se tornou guerrilheira. Ela tinha feito algumas proezas e correra risco de vida, mas nunca matara ninguém. Na clandestinidade, ela conhecera muitas pessoas que depois seriam importantes na política, inclusive o futuro presidente Mandela. E falamos por mais de duas horas, sobre muitas outras coisas e pessoas, todas relacionadas à guerrilha antiapartheid.

Eu gravei a entrevista, tirei notas, e guardei o material. Eu ainda iria escrever meu texto, para enviar ao diretor, mas o rascunho estava pronto. Então, falamos sobre o outro assunto que nos interessava: palmadas.

Eu tinha conhecido a Anne Mary em um fórum internacional na internet sobre spanking, palmadas no bumbum, então para mim ela era uma mocinha que gostava de palmadas. Depois, muito depois, eu soube que quando adolescente ela tinha sido também uma ativista contra o Apartheid e uma guerrilheira. Mas nosso primeiro encontro virtual foi sobre palmadas.

Então, conversamos sobre palmadas, falamos sobre os contos e os autores que mais admirávamos, relemos os e-mails que trocamos, visitamos alguns sites na internet e, também, falamos sobre nossas experiências. Ela me contou que tinha tido alguns namorados, mas nenhum deles era realmente um “spanker”, a Anne Mary tinha que convencê-los a dar palmadas no bumbum dela, e eles não faziam isso com gosto, por isso faziam mal, batendo sempre fraco demais ou forte demais, e não sabia saborear cada palmada, como um real spanker faria. De fato, apenas uma vez ela tinha levado uma boa surra, e não era de um namorado, mas do pai dela.

Eu fiquei surpreso com tal revelação, pois nos nossos contatos pela Internet ela sempre tinha dito que seus pais, e principalmente o pai dela, eram muitos carinhosos e ela sempre fora uma boa filha. Pedi para ela me contar isso, e ela riu, pois sabia que eu pediria algo assim se ouvisse falar dessa história. Então, ela me contou:

“Foi quando eu estava começando na guerrilha. Estava no final da adolescência e era quase adulta. Uma das minhas primeiras missões foi assaltar o cofre de um político poderoso e corrupto e pegar todo dinheiro que ele tinha. Eu e meus companheiros pegamos 20 milhões de dólares.

“Eu consegui que 100 mil dólares fossem doados para o pastor da Igreja que minha família freqüentava, para ajudar as pessoas de minha comunidade. Fui procurar o pastor para entregar a ele o dinheiro.

“Mas quando eu mostrei a ele o dinheiro, ele quis saber onde eu consegui 100 mil dólares, e eu tive que contar a ele que eu era guerrilheira e tinha assaltado o cofre de um político corrupto.

“O pastor então perguntou se meu pai sabia disso. O pastor conhecia meu pai e sabia que meu pai nunca aprovaria que eu arriscasse minha vida.

“Eu tive que dizer que meu pai não sabia de nada. Então, ele exigiu que eu contasse para meu pai, senão não aceitaria o dinheiro. Eu tentei discutir, mas o pastor permaneceu inflexível. Eu queria muito dar ajudar a Igreja da minha comunidade, então tive que prometer que contaria tudo ao meu pai. E não poderia mentir, pois o pastor conversaria com meu pai e acabaria descobrindo.

“Então, fui até minha casa e contei tudo para meu pai. Primeiro, ele não acreditou, mas quando mostrei a ele os 100 mil dólares ele ficou surpreso e depois com medo, por mim. Caiu na cadeira, transtornado, e depois de pensar uns minutos ele me mandou parar de me meter a guerrilheira e ir trabalhar e estudar, como uma moça normal.

“Eu disse a ele que não obedeceria. Então, começamos a discutir. Ele não admitia que eu arriscasse minha vida, por mais justa que fosse a causa. Mas eu sempre fui uma moça teimosa, e sempre consegui me impor a ele, que me amava e vivia com medo de me magoar. Por isso, resolvi teimar também dessa vez, disse para ele que continuaria na guerrilha e pronto.

“Resultado: ele, que já estava puto da vida ficou ainda mais, e disse bravo para mim: ‘Nas pequenas coisas, mocinha, eu deixei suas teimas vencerem porque nas pequenas coisas eu deixo as mulheres e as crianças mandarem, mas neste caso é uma questão de vida e morte, e nestas questões os homens e os mais velhos são quem devem decidir. E você, que nem é mulher ainda, mas criança, deve receber o castigo que se dá às crianças que teimam em se meter com coisa séria.’

“Ele disse isso, e meu bumbum se arrepiou. Será que seria o que eu estava pensando? Eu resolvi continuar teimando ainda mais e disse que ele não mandava mais em mim e que eu não sabia do que ele estava falando.

“Meu pai então me pegou pela cintura e me carregou em cima do ombro até uma cadeira, onde me deitou no colo e disse: ‘Estou falando disso’, antes de começar a me dar palmadas.

“Eu não podia acreditar que ele estivesse fazendo aquilo – mas estava, e muito forte. Cada palmada pareciam dez, e sua mão afundava rápido nas minhas nádegas, apesar dele bater por cima da saia. Eu primeiro fiquei paralisada, depois protestei, e depois chorava como uma menininha, implorando para ele parar... mas ele só parou porque prometi que seria uma boa menina, iria obedecê-lo e deixaria para trás a guerrilha. Então ele parou, mas ainda me mandou ficar de castigo no quarto.

“No domingo, eu fui a Igreja, e contei tudo para o pastor. Meu pai confirmou, e só então o pastor aceitou os 100 mil que eu queria dar para a igreja.

“Pena que eu tenha mentido para o meu pai parar com as palmadas. Eu não tinha intenção de deixar a guerrilha, é claro, era preciso lutar pelos nossos direitos, não é? Se fosse para arriscar minha vida, então que fosse... para não ter mais problemas com meu pai, deixei minha casa e fui viver na clandestinidade com meus companheiros.

“Eu só voltei a ver papai quatro anos depois, quando o Apartheid já tinha acabado. A gente se abraçou e se beijou, eu estava com muitas saudades dele e ele tinha muitas saudades de mim também. Não falamos das palmadas, mas falamos muito sobre nós, sobre a família, sobre a igreja, como o pastor tinha feito caridade com o dinheiro, etc. Ele me disse que sabia que minha causa era justa, mas ele tinha medo de me perder, não queria que eu corresse risco de vida, e eu disse a ele que entendia, eu também amava muito ele, etc.

- E depois disso, você não levou mais nenhuma palmada do seu pai?
- Não, claro que não – respondeu ela – só de alguns namorados, mas é como eu disse, eles não eram spankers, então eles não davam palmadas no meu bumbum com gosto...

Foi então que eu dei umas palmadinhas no bumbum dela. Foram bem de leve, porque foram as primeiras palmadas, mas ela fingiu uma carinha de dor e perguntou, com a voz bem dengosa:

- Ai, o que que eu fiz?
- Você tem que me obedecer, mas acho que não vai...
- Por que?
- Porque fiquei preocupado: você disse para seu pai que iria se comportar e não cumpriu...
- Mas foi por uma boa causa!
- Sim, concordo, mas agora vocês ganharam e a causa acabou.
- Então acho que vou obedecer sim...
- Você acha? Mas tem que ter certeza!

E eu dei mais umas palmadas bem leves no bumbum da Anne Mary.

- Aiiii... você não pode me bater assim não!
- Então, você promete que vai me obedecer?
- Depende... se eu achar que tem um bom motivo, não vou não!
- Mas sou eu que tenho que decidir se há ou não um bom motivo, meu amor. Por isso, se você quiser fazer alguma coisa, tem que contar para mim, e se for por um bom motivo eu deixarei.
- Não vou contar não! Eu que decido se há ou não um bom motivo, não você!
- Ah, meu bem, vou ter que te dar umas palmadas para mostrar que sou eu que manda aqui?
- Duvido, você não é homem para isso!
- Ah, não sou não? Então vamos ver!

Então, eu a deitei no meu colo (as palmadas leves que dei antes foram com ela em pé, enquanto eu a abraçava) e comecei a dar palmadas no bumbum dela. Primeiro, bati de leve, bem de leve, para ver a reação da Anne Mary. Na verdade, eu estava mais fazendo uma massagem no bumbum dela do que batendo. Como Anne Mary não protestava, antes ela gemia de prazer, eu fui aumentando a força aos poucos.

- Você não vai mais se meter a guerrilheira, não é, meu amor? – perguntei enquanto batia no bumbum dela.
- Se precisar, faço isso sim!
- Mas eu não aprovo e tome isso para saber que estou falando sério! – e dei algumas palmadas, mais fortes um pouco que as outras, no bumbum dela.

Por mais de meia hora, eu fiquei assim, falando o que devia ser e ela me contrariando, sempre, e aumentando a força das palmadas, e logo eu estava batendo forte de verdade no bumbum dela, e cada vez mais forte, que minha própria mão doía, mas ela não protestava de verdade, apenas fingia tentar escapar do meu colo, pois estava gostando.

No final, eu estava dando palmadas bem fortes, e rápidas. Palmadas dadas com grande velocidade doem mais do que palmadas fortes e lentas. Meu pulso estava quase se deslocando de tanta palmada forte que eu dava no bumbum dela, mas só parei quando ela começou a falar “Uva, uva, uva...”, que essa era nossa senha, a password, o código para parar com as palmadas. Ela não devia mais agüentar, eu mesmo quase não agüentava, minha mão doía muito.

Então, a levantei e sentei ela no meu colo, com cuidado, pois eu sabia que o bumbum dela deveria estar muito dolorido, e perguntei se ela seria uma boa menina daí para frente, e ela disse que sim, estava bem dengosinha...

Eu então perguntei se ela queria que eu passasse um creme hidratante em seu bumbum, e Anne Mary respondeu que sim, mas eu não poderia olhar para o bumbum dela. Eu prometi que não olharia. Então ela levantou a saia e abaixou as calcinhas (a surra, devo dizer, foi toda por cima da roupa, pois não peço às spankees para se despirem no começo do relacionamento). Eu enchi minha mão de creme e comecei a passar naquele bumbum que tinha acabado de encher de palmada. Eu quase cumpri minha promessa, de não olhar o bumbum de Anne Mary. Bem, acho que cumpri, pois prometi não olhar enquanto eu estivesse passando o creme. Eu olhava para o rosto dela durante a massagem depois das palmadas, e dava um sermãozinho nela, e fazia perguntas carinhosas para minha spankee:

- Você agora vai obedecer, minha anjinha?
- Vôôôô...
- Vai fazer as lições de casa da faculdade, meu tesouro?
- Vôôôô...
- Vai fazer as tarefas domésticas, amor de toda minha vida?
- Vôôôô...
- Vai ser uma boa menina, neném sapeca?
- Vôôôô...
- Não, não vai, você já é uma boa menina, minha menininha querida.
- Então por que eu apanhei no bumbum?
- Por que até mesmo boas meninas precisam de palmadas de vez em quando, meu amor...
- Aí, aiiii... meu pobre bumbum... você é um papai muito severo com o bumbum dessa nenénzinha...
- Mas você sabe que é para seu próprio bem, não sabe, minha amada nenénzinha?
- Seiiii...

Então eu massageei o bumbum dela por vários minutos, aí ela teve que ir tomar banho e depois trocar de roupa, e foi quando eu vi o bumbum dela, mas foi bem rápido. Foi rápido, mas deu para ver que o bumbum dela é muito bonito, e eu tinha deixado ele bem vermelhinho, tadinho, ele pagou pela teima da dona dele, pobre bumbum.

Nos encontramos outras vezes, mas essas outras vezes eu contarei depois. Antes disso, preciso da permissão de Anne Mary. Por enquanto, ela só me deu permissão para contar a as palmadas que ela levou quando era guerrilheira e as palmadas do nosso primeiro encontro.

sábado, fevereiro 13, 2010

Amores vãos...

A Anjinha nunca me amou. Não, ela não mentiu para mim, não digo isso. Ela pensava me amar. Mas o que ela tinha era paixão, que confundiu com amor. Não a culpo: ela estava doente. Paixão é doença. Não foi culpa dela. Eu a perdoei já.

As pessoas, principalmente as que têm paixão, confundem paixão com amor, quando na verdade são duas coisas diferentes. A paixão tem pressa, o amor espera. A paixão é exigente, o amor é caridoso. A paixão faz querer a morte, o amor faz amar a vida. A paixão debilita, o amor fortalece. A paixão é ciumenta, o amor é companheiro. A paixão é transitória, o amor é permanente.

E, porque eu amarei para sempre, eu perdoei minha Anjinha. Que vá em paz. Só não me diga para onde. Eu fico triste, sim, mas vou me consolar: é melhor descobrir agora que depois, que nunca teve amor por mim, e que o fim da paixão deixa sempre uma relação vazia e amarga. Eu sei agora que minha Anjinha nunca me amou, mas sei também que não é culpa dela. Vá em paz.




* * * * * * * * * * * * * * * *


Com a Ursinha Neném foi diferente: essa, sim, me amava de verdade. Com ela, eu tive momentos maravilhosos. Ela me fez feliz, e eu tenho certeza que eu a fiz feliz. Eu tive que disciplinar minha Ursinha Neném às vezes, sim, e foi muito duro para ela e para o bumbum dela... Mas ela no fundo sabia que era para seu próprio bem e que merecia as palmadas. Claro que a Ursinha Neném nunca admitiu isso, mas no fundo ela sabia, e ela me amava por isso também. Era rebelde, a Ursinha Neném... Rebelde, mas meiga e fofinha... E tinha uma coisa que eu gostava mais que as palmadas, era ficar abraçado com ela enquanto eu passava um creminho no seu bumbum...

Ah, eu queria que todas as mulheres da minha vida fossem iguais à Ursinha Neném.

Hoje, ela está no céu... Taí um motivo para ser bom nesse mundo: encontrar minha Ursinha Neném depois de morrer.

terça-feira, junho 02, 2009

A Caçadora de Vampiros

- Ah não, eu não quero!
- Você não tem de querer nem deixar de querer, Ana Maria. Você vai e pronto!

Essa deveria ser a trigésima ou a quadragésima discussão de Ana Maria com seu tretatetatararavô. Ou seria tatatataravô? Bem, era o bisavô do bisavô do bisavô do... enfim, era um antepassado de muito, muito tempo atrás, do tempo dos escravos. Mas o antepassado de Ana Maria não foi vendido como escravo, embora tivesse sido, antes de se converter ao cristianismo, um poderoso feiticeiro africano. Antes, trabalhava para as forças das trevas. Depois da conversão, passara a trabalhar para a Santa Igreja, e para a maior glória de Deus.

Foi no século XVI que o antepassado de Ana Maria chegou ao Brasil, levado pelo missionário que o convertera, e deveria matar um poderoso dono de terras, produtor de açúcar, senhor de gado e escravos, e vampiro, que aterrorizava a região do Vale do Paraíba. As autoridades não ousavam tocar nele, era o maior produtor de açúcar e dono de gado local, um homem riquíssimo. Por três vezes, a Igreja tentou condenar o vampiro, pois tinha provas que ele matava e bebia o sangue de donzelas negras, índias, brancas e mestiças de toda a região. Nas três vezes, o vampiro foi absolvido, e escapara de ter uma estaca encravada em seu coração antes de ser queimado numa fogueira, como era praxe naqueles tempos, no século XVI. O único jeito foi infiltrar um homem temente a Deus, para matá-lo. O ex-feiticeiro, convertido, sabia como eram as forças do mal e estava disposto a combatê-las, mesmo correndo o risco da própria vida. Então, ele foi vendido como escravo ao vampiro, e um dia o vampiro amanheceu com uma estaca no coração, rodeado de crucifixos. A Igreja recebeu o corpo, para enterrá-lo, e de fato o enterrou, mas antes o corpo foi cremado, e só sobraram cinzas, que não mais poderiam se recompor, salvando assim dezenas de donzelas brasileiras.

Décadas depois, tendo feito vários serviços do bem à Santa Igreja, o antepassado de Ana Maria morreu em avançada idade. Mas não desapareceu do Brasil com sua morte: ele ainda aparecia para ajudar seus descendentes a combater os vampiros do Brasil, sempre que a necessidade surgia. E agora, havia milhares de vampiros assombrando os brasileiros. A queda da União Soviética e o fim do comunismo liberaram a migração desses monstros do leste europeu para vários países do mundo, e diziam que o próprio Conde Drácula, que se disfarçara em um dos chefes do partido comunista da Romênia, tinha se refugiado no Brasil.

E apenas um de seus descendentes poderia continuar a caça aos vampiros, e era Ana Maria, uma jovem mulata, muito inteligente e bonita, que vivia com os pais e gostava de ler muitos livros. Era uma moça normal em quase tudo. Quase, porque sempre tivera a impressão de ver espectros, e embora seus pais a tinham convencido de que era só sua imaginação, ela nunca se convencera por completo. Por isso, quando seu antepassado apareceu em seus sonhos e depois deixou bilhetes em sua mesa, em seu caderno, em seus bolsos, ela não demorara muito para se convencer de que era mesmo uma alma de outro mundo, e não um trote de suas amigas. Então, seu antepassado passou a se comunicar regularmente com ela, e agora estava tentando convencê-la a ser uma caçadora de vampiros. Mas, fora o fato de que ela conversava com o espírito de um antepassado longínquo e tinha visões, ela era como toda moça normal. E, como toda moça normal, tinha medo de vampiros.

- Não interessa se você tem medo! Você vai e pronto! Eu jurei para os padres da Igreja que eu e meus descendentes caçaríamos os vampiros e por isso você tem que ir!
- Os seus outros descendentes, os meus primos, eles não podem por que?
- Porque eles não têm sensibilidade para perceber o sobrenatural! Só você nasceu com esse dom e pode sentir minha presença.
- E por que você não reencarna para matar esses bichos?
- Porque não existe reencarnação. Mas chega de conversa fiada! Vamos logo matar um vampiro! No seu carro eu coloquei uma maleta com um crucifixo, uma estaca de madeira e um martelo. Eu vou te guiar até uma cripta. Quando chegarmos lá...
- Não vou!
- SE VOCÊ NÃO FOR, VAI LEVAR UMAS BOAS PALMADAS!

Ana Maria olhou para seu tretatetatararavô. Primeiro com surpresa, depois com uma expressão de desafio:

- Velhote! Você não tem nem um corpo de verdade! E já sou muito grande para palmadas há muito tempo!

E o antepassado de Ana Maria sumiu no ar.

Ela esfregou os olhos, não viu nada. Esfregou de novo, olhou para os lados, e não havia nada.

- Estou sonhando – disse ela – Não há tretatetatararavô nenhum! É apenas um delírio.

Então, sem que Ana Maria percebesse, um de seus chinelos se levantou e parou no ar, na altura do bumbum dela. Depois, voou velozmente em direção ao traseiro de Ana Maria, onde bateu com força.

- Aiiiii...! Ana Maria gritou, não tanto de dor quanto de susto. E mais assustada ficou quando se voltou e viu o chinelo parado no ar.
- Não é possível! Não é!

E então o chinelo voou para trás dela, se posicionando para dar outra chinelada, e a apavorada Ana Maria, rápida como um raio, sumiu pela casa adentro. Mas o chinelo voou pela casa atrás dela, e não foi possível enganá-lo. Ela se escondeu atrás de uma porta, mas o chinelo passou por cima da porta e acertou outra chinelada no bumbum dela.

- Aiiii...

Ana Maria correu para seu quarto, mas o chinelo a perseguia, e mais rápido, pois enquanto ela corria o chinelo acertava várias vezes seu bumbum, a ponto dela correr com as mãos protegendo seu traseiro. Quando entrou no quarto, viu que não tinha mais para onde correr, e encostou o bumbum na parede, para não apanhar mais. Mas o chinelo passou a bater nas coxas, do lado, e quando Ana Maria cobriu as coxas com as mãos para se proteger o chinelo passou a bater nas mãos, que era mais doloroso do que no bumbum.

- Ai, ai, para, ai... ô, meu tretatetatararavô ou sei lá o que meu, para, para, vamos conversar!
- Ah, você quer conversar? Então vamos conversar. Mas você vai matar o vampiro daqui a pouco, isso já está decidido e não tem conversa. Tirando isso, o que você quer conversar?

Ana Maria esfregou um pouco suas coxas e nádegas, que doíam. Mesmo por cima do tecido do calção dava para sentir que a pele estava quente. Não queria ir. Não queria, não queria e não queria. Mas de que ter mais medo, dos vampiros ou do estranho antepassado que fazia os chinelos voarem em direção ao bumbum dela?
O que você quer conversar?

Não adiantava nada Ana Maria pedir para não ir, ela resolveu tentar convencer o tretatetatararavô indiretamente, tentando enrolar.

- Eu vou, mas...
- Mas o que?
- Puxa, tretatetatararavô, eu vou, tenho que ir, então vou, mas...
- Está tentando me enrolar, é?
- Não! Claro que não! Mas é que...
- Que o que?
- Eu arrisco a vida, enfrento um monstro perigoso, mato o vampiro, missão cumprida...
- É, missão cumprida!
- Mas meu tretatetatararavô, e aí, eu não ganho nada? Eu acho que mereço alguma coisa, puxa, não é justo! Se o vampiro estivesse vampirando por aí por culpa minha, então sim, eu teria obrigação de consertar meu erro de graça, mas eu fiz algum vampiro? Está bem, você diz que ele tem que ser destruído e tem que ser por mim, mas eu acho que deveria ganhar alguma coisa, puxa...

Então, o tretatetatararavô de Ana Maria, que durante a conversa tinha estado invisível, apareceu e fez um gesto com as mãos. Um espelho grande se pôs perante Ana Maria e ela se viu vestida uma linda roupa, de seda, veludo e cetim, e jóias, muitas joias, todas lindas. Ana Maria parecia uma princesa de contos de fadas, e se olhou admirada, deslumbrada... era a roupa de seus sonhos, e seria a festa de seus sonhos, se estivesse vestida assim numa festa muito chique, chiquérrima...

- Ah, meu tretatetaravozinho....
- Gostou, hein? Se você matar um vampiro agora, na sua primeira missão, essas roupas e essas jóias serão suas.

O medo de Ana Maria diminuiu muito depois que o tretatetaravó dela falou isso.

- Bem, se vou ter que ir mesmo, e se vou ter uma recompensa tão boa...
- Sim, os céus recompensam quem cumpre sua missão, Ana Maria. Está em todos os livros sagrados.
- Está?
- Leia a Bíblia de sua mãe, por exemplo.
- E como acho o vampiro?
- Já disse: você entra no carro, eu te levo até o cemitério, lá eu te acompanho até a cripta...
- Você me leva, como?
- Siga seus instintos.

Ana Maria foi até seu carro, mas antes de sair do quarto, ela se lembrou de perguntar:

- E se na hora eu sentir medo e não quiser matar o vampito?

Quando Ana Maria falou isso, um chinelo se levantou e voou devagar na direção dela.

- Não, tudo bem, eu entendi, eu entendi!

Ana Maria ia saindo, quando, sem que ela notasse, o chinelo voou de novo. Ele foi até o teto, e de lá desceu com toda força no bumbum de Ana Maria.

- Aiiiiiii!
- Essa foi para você nunca mais me chamar de velhote! Trate-me por “senhor meu antepassado”! Entendeu?
- Ai, ai... - dizia Ana Maria, esfregando o bumbum – sim, entendi...
- Vamos, então!

__________________


No carro, Ana Maria seguiu seus instintos: saiu da garagem da casa dos pais (ela morava com eles e tinha permissão para dirigir um dos dois carros deles, mas eles não estavam em casa) e foi pela estrada, sem saber para onde ia. Quando tinha que escolher entre dois caminhos, olhava para um, via um passarinho bonito, e ia por ele. Se não via nenhum passarinho, ela olhava para a esquerda, e ia pela esquerda, e fez assim até pensar: “Ah, fio muito pela esquerda, agora vou pela direita!”, e foi, sempre entrado a direita, até ver uma praça com estatuas de profetas bíblicos. Um deles apontava o dedo como se indicando um caminho, e Ana Maria seguiu na direção apontada, e foi por muito tempo em linha reta, até chegar numa mansão abandonada, muito grande mas mal conservada, que aparentava vários anos, e ao redor não havia viva alma, o que fazia o lugar ser muito assustador.

Ana Maria logo viu que o cemitério deveria está perto daquela mansão, seria muito apropriado. E, de fato, poucos metros depois, ela viu uma casinha estranha, que quando chegou mais perto viu que era uma capelinha, rodeada de lápides. Havia uma cerca rodeando a capelinha. Lá, deveria ser o cemitério, e naquela capelinha deveria estar cripta onde o vampiro repousava de dia, para poder assombrar, sugar o sangue de moças inocentes e matá-las, durante a noite.

Logo depois, ela viu uma entrada com um vigia cochilando. E pensou: “Devo entrar, sem permissão? A porta está aberta, ele cochila... Acho que foi meu tretatetaravó que adormeceu ele, vou entrar sim”. Ela entrou sem permissão, porque também tinha uma esperança: que o vigia acordasse e a mandasse sair dali, por entrar sem permissão num cemitério que parecia ser particular. Aí, ela teria uma boa desculpa para não ter que enfrentar o vampiro. Mas o vigia não acordou, e Ana Maria teve então certeza que o tretatetaravó dela o tinha adormecido, para que ela entrasse sem problemas.

E ela achou isso péssimo, porque o medo voltara. O cemitério era assustador, assim como a mansão e mais ainda a cripta. Estava de dia, e era bem claro, mas o lugar deserto, as arvores longas, escuras, secas e tortas, como se fossem pessoas se contorcendo de dor, presas no solo, amaldiçoadas...

Os galhos das arvores pareciam braços se esticando para agarrar Ana Maria e, quando o vento, se era mesmo o vento, fazia os galhos balançarem e se encostarem aos vidros do carro, ela se arrepiava e tremia.

Então, o carro parou. Não entendeu como nem porque o carro tinha parado, pois ela não freara nem mexera nas chaves, mas mesmo assim o carro parou. Ela ainda tentou dar a partida, não funcionava. Então, ela olhou para a janela e viu que estava em frente à cripta do vampiro. Uma cripta... ela nunca tinha visto uma cripta antes, só em filmes de terror...

A cripta ficava dentro de uma capelinha abandonada, uma pequena casa de pedra, muito branca, talvez de mármore. O fato é que ela parecia ter sido abandonada há séculos. Mesmo de dia, era escuro, por causa das sombras das arvores altas e tortas que enchiam aquele cemitério. E a porta da capelinha, que dava acesso à cripta estava coberta de poeira e teias de aranha.

O vento frio assobiava e fazia os galhos balançarem e projetarem suas sombras no chão, e Ana Maria tinha cada vez mais medo. Era muito assustador, de fato. Mesmo assim a moça ainda teve coragem para ir até a cripta. Deveria entrar nela e matar o vampiro com uma estaca no coração, como seu tretatetataravô tinha lhe explicado. Tremia, coitada... mesmo assim, ela conseguiu andar até a porta da capelinha.

“Lá dentro, a cripta, e na cripta, o vampiro! Lá dentro, a cripta, e na cripta, o vampiro! La dentro...” Ana Maria repetia para si mesma, para se dar coragem. Tinha uma grande cruz pendurada no pescoço, um martelo na mão direita e uma estaca na mão esquerda. Abriu, pois, a porta da capelinha. Ela era iluminada por uma janela, e se via sombras. Então, uma das sombras se moveu, e cobriu Ana Maria, que viu uma mão tentando atacá-la.

- Aiiiiiiii!

A moça saiu correndo da capelinha e foi até o carro. Não, ela não teria nem roupas finas nem jóias, mas precisava sair logo daquele lugar horrível, por sua própria vida, tinha um monstro lá, ele iria matá-la, ele...

E Ana Maria sentiu uma mão agarrar ela. Virou-se, era seu antepassado.

- Ah, tretatetataravô, graças a Deus é você. Desculpe-me, desculpe-me, mas não posso! Eu tenho medo, por favor, não me obrigue, não... aí, o que é isso?

Isso era o tretatetataravô de Ana Maria abaixando as calças dela, e logo depois as calcinhas. Ele a despiu da cintura para baixo, e então foi até um banco de pedra que ficava entre duas lápides, onde os visitantes do cemitério deveriam descansar, muitos anos atrás, e que naquele momento estava meio encoberto pela relva e por arbustos, sinais da falta de cuidado. Mas para o que o tretatetataravô de Ana Maria queria fazer o banco servia.

O tretatetataravô de Ana Maria vinha carregando ela no colo, como se fosse uma noiva, apesar dos protestos de sua descendente, até o banco, onde ele se sentou, e deitou Ana Maria em seu colo, com o bumbum para cima. Era um belo bumbum, mais branco que o resto do corpo, pois embora Ana Maria fosse mulata ela não costumava se bronzear de fio dental e não mostrava suas nádegas na praia ou na piscina. Além do mais, ela estava pálida de medo, primeiro do cemitério, depois do vampiro, e agora da surra que levaria, e isso clareou ainda mais seu bumbum liso e redondo. Bem que Ana Maria tentou escapar, mas ela estava presa com firmeza em cima das pernas do tretatetataravô, por uma força que parecia ser sobrenatural, pois não conseguia alcançar o bumbum para protegê-lo com as mãos, nem pular fora do colo do tretatetataravô por mais que esperneasse. Só podia mexer os braços e as pernas, e assim ela se parecia ainda mais uma criança pequena no colo do papai ou do vovó, com o bumbum de fora, esperando seu castigo.

Então, vieram às palmadas. O bumbum de Ana Maria recebeu, completamente desprotegido, vários golpes.

- Aiiii... pare, pare, por favor, meu tret... senhor antepassado, por favor, pare! Ai, ai...
- É o premio de sua covardia! – disse o antepasssado de Ana Maria, e depois ele se calou, se concentrando nas palmadas.

O tretatetataravô da Ana Maria batia forte, e mantinha um bom ritmo. Suas palmadas doíam muito para um fantasma do século XVI. Ele batia sempre em um lugar diferente, na parte de cima e na parte de baixo da nádega esquerda e da nádega direita, às vezes também na parte de cima das coxas, mas essas vezes eram mais raras, as palmadas atingiam principalmente o centro do bumbum da caçadora de vampiros. Em certo momento, Ana Maria parou de tentar escapar ou deter a surra. Parou de se debater. Baixou a cabeça, cansada e chorando, um choro baixo, sentido. Foi quando seu tretatetataravô parou. Ele pegou de volta a estaca e o martelo, que tinham caído, e entregou a Ana Maria, dizendo:

- Agora, vá matar aquele vampiro!

Chorando ainda, Ana Maria foi até a cripta. Ainda se voltou para seu tretatetataravô, mas ele já sabia o que ela queria e disse:

- Não, vai sem calças e sem calcinhas! Da próxima vez você saberá que não se deve fugir.

E assim, com o bumbum de fora, Ana Maria entrou na capelinha e foi até a cripta. Estava frio, mas ela não ligava para isso, o calor que vinha de seu bumbum aquecia bem o resto do corpo. Além do mais, ela estava com muita vergonha agora, ainda bem que no cemitério não havia ninguém. “Tomara que aquela vigia não acorde logo agora”, pensava ela. Certamente seria muito humilhante ser vista com o bumbum de fora por um estranho, e sem roupa ou toalha por perto para se cobrir. Pior ainda, porém, eram os hematomas que marcavam suas nádegas. Mesmo não sendo um bumbum muito branco, dava para qualquer um ver que tinha sido ferozmente castigado com várias palmadas. Felizmente, o vigia não acordou, e Ana Maria foi até a cripta, onde o maldito vampiro dormia.

Ela sentia uma coisa muito estranha: ódio pelo ser das trevas. Admitia, antes, que era preciso matá-lo, mas ela não tinha tido ódio até agora. É que agora havia um motivo: por causa daquele vampiro, ela tinha apanhado no bumbum, e tinha sido uma surra forte, ela com certeza ficaria sem poder sentar por vários dias. E por isso odiava o vampiro.

Isso facilitou sua missão. Quando entrou na cripta dentro da capelinha, ela removeu com facilidade a tampa do caixão (certamente o tretatetataravô a tinha ajudado) e posicionou a estaca no coração do vampiro com a mão esquerda. A direita golpeou a estaca com o martelo, e logo a madeira penetrou no peito do monstro. Muito sangue começou a jorrar do peito do vampiro, manchando sua camisa fina, de gentleman, e ele abriu os olhos, em direção ao céu, como se entregando, enfim, sua alma a Deus, depois de anos e anos como uma aberração assassina na terra dos homens. Ele tentou ergue os braços e atingir Ana Maria, mas o crucifixo no peito dela o fez cobrir os olhos. Ele estava enfraquecido, incapaz de se defender dos golpes do martelo e da estaca. Depois de cinco minutos, o teto da capelinha caiu, sem atingir Ana Maria, mas inundando a cripta de sol, e isso destruiu de vez o vampiro. Ele deu um ultimo grito de desespero, antes de seu corpo começar a se desmanchar. Ana Maria percebeu que não precisava mais continuar a golpear a estaca com o martelo, e se afastou. O sol fez o vampiro virar cinzas, terminando com uma maldição para sempre.

Quando Ana Maria ia saindo da capelinha, ela encontrou suas calças e calcinhas presa em um dos galhos da arvore, perto do carro. Ela se vestiu, e seu bumbum ardeu ao contato com o tecido. Mas tinha acabado, ela tinha matado o vampiro e agora ia para casa. No carro, ela viu que seu tretatetataravô tinha deixado uma almofada, para ela se sentar. Bem que ela estava precisando! Com uma almofada protegendo seu bumbum, portanto, Ana Maria voltou para casa.

__________________

Quando Ana Maria chegou em sua casa, sua mãe estava a esperando.

- Onde você foi, filha?
- Fui visitar uma amiga, mamãe.
- Ah... bem, alguém deixou um pacote aqui para você.
- E onde ele está?
- No seu quarto.

De fato, lá estava um pacote, e dentro dele estava um lindo vestido de seda, o que Ana Maria tinha visto no espelho. E jóias, muitas jóias, pérolas, diamantes, safiras e rubis... com o vestido, um bilhete:

“Cara descentente,

Eu sei que você deve está furiosa por ter apanhado no bumbum com seu tamanho. Isso é bom: a raiva espanta o medo. Você deve saber já, mas de qualquer forma eu digo: sua missão de hoje foi à primeira, logo você terá que sair mais vezes para matar mais vampiros. E saiba, o de hoje foi até um dos mais fracos, não quisemos fazê-la enfrentar um mostro antigo e poderoso como Drácula, por exemplo. A idéia é te treinar com os mais fracos, para que você enfrente depois os mais poderosos. Se eu sinto alguma culpa, algum remorso? Sim, um pouco, afinal não é sua culpa se há vampiros e qualquer moça normal teria medo de matar um deles, como você teve. Lamento, mas eu tenho uma escolha: ou deixo os monstros vivos, aterrorizando donzelas inocentes e criando mais criaturas malditas como eles, ou te obrigo a matar um por um, mesmo que precise te encher o bumbum de palmadas para você perder o medo. Assim, escolhi a segunda alternativa. Claro que seu bumbum é importante. Mas a vida das vitimas dos vampiros é mais ainda.

Eu vou lhe dar um conselho, para seu bem: esqueça as palmadas ou, se não puder esquecer, aprenda a gostar. Divirta-se com o vestido e as jóias, vá a muitas festas. Deixar de caçar vampiros, tão seco, você não irá.

Desejando muito bem a ti, apesar de tudo,
O senhor antepassado”

Ana Maria rasgou em picadinhos o bilhete e sentiu vontade de fazer seu antepassado engolir todo papel. Mas logo a raiva passou, quando reparou melhor nas jóias e no vestido. Ela o vestiu, e as jóias, e se olhou no espelho. Estava linda, deslumbrante. Estava tão linda que esqueceu das palmadas e se sentou, pulando logo em seguida com uma cara de dor, e esfregando o bumbum com uma expressão meio magoada... por mais linda que estivesse, ainda era cedo para poder se sentar sem almofada.

quarta-feira, janeiro 07, 2009

Mão Firme!

http://www.firmhand spanking. com/spankingvide os.htm

Titia experimentou o mesmo remédio que eu (F/f, M/F) - Zéfir

Essa história se passou alguns meses atrás e ainda dói quando eu lembro. Tudo começou quando meu pai teve que ir para São Paulo a serviço por uma semana e eu insisti em ir com ele. Depois de várias tentativas frustradas a minha mãe acabou convencendo ele argumentando que, se eu fosse junto nós poderíamos ficar na casa da irmã dela, que é solteira. Como a grana economizada seria bem-vinda naquele momento ele concordou e fomos nós dois para Sampa.

Quando chegamos lá minha tia nos alojou num quarto de visitas e disse que poderíamos ficar a vontade. Só pediu para tomar cuidado com um cristal que havia em cima da mesinha da sala porque era presente de uma pessoa muito querida dela. Depois de nos instalar, fui com meu pai num supermercado para dar uma reforçada na geladeira da minha tia. Aquilo para mim era um sonho, não que eu fosse exatamente uma caipira mas para uma menina de 14 anos que sai de uma cidade de 30 mil habitantes e vai para São Paulo é realmente de virar a cabeça. Tudo é grande, movimentado, iluminado. Afinal, uma maravilha.

No dia seguinte meu pai e minha tia foram trabalhar e eu fiquei em casa com a empregada até a hora do almoço quando minha tia viria almoçar e depois me levaria para conhecer a cidade. E foi lindo, fomos a um shooping, um museu e outros lugares. Cheguei em casa deslumbrada, tanto que custei a dormir naquela noite.

Bom, no dia seguinte começou a parte ruim da coisa. Acordei tarde e a empregada já havia ido embora. Catei alguma coisa para comer e fui assistir televisão. Quando a minha tia chegou eu já estava pronta para um novo passeio. Quase saindo ela vira pra mim e pergunta onde estava o cristal da sala . Disse que não sabia e nem dei por mim quando ela mostrou um pedaço dele na sua mão.

-Então quer dizer que eu recebo você na minha casa, levo para passear e é assim que você me agradece?

Aquilo virou um pesadelo, por mais que eu dissesse que não havia nem tocado no tal cristal ela parecia nem ouvir tal era a raiva que ela estava. Um certo momento, no auge da sua irritação ela me pegou pelo braço e foi me puxando para o quarto.

-Agora você vai ver o que acontece com quem não respeita as coisas dos outros e ainda por cima mente. Vai levar uma surra como o meu pai dava em mim e na sua mãe.

Gelei, nem meu pai e nem a minha mãe nunca haviam encostado a mão em mim nem nos meus irmãos. Disse isso mas ela falou que como estava na casa dela o castigo seria a seu modo. E antes de qualquer reação eu já estava no quarto dela, deitada de bruços no seu colo com a saia para cima e as calcinhas para baixo. Eu vou dizer uma coisa, esse negocio de pai dizer que vai doer mais nele que em você é pura balela. A minha tia não é muito grande, pode-se dizer que é até meio mignon mas que braço pesado ela tem. Não foram nem umas três palmadas e eu já chorava com toda a força. Esta certo que o orgulho também doía mas o meu traseiro doía muito mais.

Quando ela parou e me botou de pé disse para eu lavar o rosto e ir para o meu quarto. Fiquei lá até meu pai chegar. Não precisei nem lhe contar, a minha tia mesmo contou. Quando eu já esperava pela bronca do meu pai comecei a ouvir que uma discussão havia começado entre os dois. Abri um pouco a porta e dava para ouvir perfeitamente meu pai indignado com o que a minha tia havia feito. Discutiram muito mas como o fato do cristal estar quebrado e que estávamos na casa dela meu pai acabou se conformando. Perguntou pelo preço do cristal mas minha tia disse que o valor era sentimental e não pelo dinheiro pois era até bem barato.

Quando meu pai veio para o quarto eu tentei dizer-lhe que não havia quebrado nada mas ele não quis me ouvir. Disse que tudo já estava resolvido e que, fosse o que tivesse acontecido, não tinha mais jeito de voltar atrás. Fui dormir meio p da vida, afinal eu queira que meu pai soubesse que eu não era nem descuidada e nem mentirosa.

No dia seguinte foi o maior constrangimento na hora do café, ficar sentada lá, com a bunda ainda doendo um pouco e olhando para a cara dos dois. Minha tia saiu primeiro e eu voltei para o meu quarto. Vi um pouco de televisão triste pensando que os passeios provavelmente tinham terminado. Peguei no sono novamente e acordei com o que parecia a voz do meu pai. Levantei e fui para a sala onde encontrei meu pai, minha tia e a empregada. Estranhei ver meu pai em casa aquela hora mas logo entendi tudo.

Quando minha tia saiu e eu voltei para o meu quarto, meu pai ficou esperando a empregada e perguntou para ela sobre o tal cristal. Ela disse que havia quebrado na hora de limpar mas que tinha deixado um bilhete para a minha tia na geladeira avisando. Como não havia bilhete nenhum na geladeira meu pai começou a procurar pelo chão para ver se ele havia caído. Foi acha-lo justamente debaixo da geladeira. Ele falou para a empregada não ir embora até que ele e a minha tia voltassem que ele queria esclarecer algumas coisas. E foi nessa hora que eu acordei e fui na sala ouvir a discussão entre os dois.

- É bom que você esta aqui para ouvir o que sua tia tem a dizer.

E foi o que aconteceu, minha tia, sob um olhar fulminante do meu pai começou a me pedir desculpa, que devia ter me ouvido, que tudo aconteceu porque estava muito zangada e essas coisas e tal.

Quando ela terminou de se desculpar falou que iria para o quarto no que meu pai falou que as coisas ainda não estavam resolvidas. Dispensando a empregada ele disse para minha tia que ela iria para o quarto sim, mas ele iria junto. Minha tia olhou com uma cara assustada e antes que ela falasse qualquer coisa meu pai emendou:

- Você não falou que fez o que fez com a minha filha porque era assim que o seu pai fazia? Pois então, o que ele faria agora com você se estivesse aqui?

Minha tia corou e disse que ele faria a mesma coisa que ela havia feito comigo. Mas a última vez que ele havia batido nela foi quando ela tinha quinze anos e voltou muito tarde de um baile.

- Pois eu acho que ele parou muito cedo porque, pelo jeito, você não aprendeu as coisas que deveria ter aprendido.

Falando isso ele pegou minha tia pelo braço e a foi levando para o quarto dela. Depois do susto minha tia começou a tentar se soltar mas sem qualquer sucesso, meu pai era muito maior. Eu não sabia o que fazer. Por um lado não queria que o meu pai desse uma surra na minha tia, por outro eu estava mais é gostando do que ia acontecer e tinha vontade de eu mesma dar aquela surra. Afinal, quem foi que apanhou de graça?

Fui indo atrás deles e vi quando meu pai sentou na cama e colocou ela deitada nos seus joelhos. Quando vi a força das palmadas que ele dava nela eu dei graças a Deus por ele achar errado bater nos filhos. Aquilo devia estar doendo demais mas eu comecei a achar que ela tinha é mais que sentir o mesmo que havia feito comigo. Meu pai não falava nada, só batia e quando ele falou foi para perguntar para minha tia se foi daquele jeito que ela havia batido em mim. Ela não respondeu nada mas eu, que já havia me decidido que ela merecia aquela surra, falei:

- Não foi assim não pai, ela levantou a minha saia e baixou as minhas calcinhas, doeu muito mais.
Essa foi estratégica, falando da dor que eu havia sentido eu tirei qualquer pudor do meu pai em relação a desnudar o traseiro da minha tia. E foi o que aconteceu, apesar dos gritos de protesto dela e levantou a saia, que mesmo justa acabou subindo até a cintura mostrando um calcinha sumária e vermelha. "Bem assanhadinha essa minha tia"- pensei. Mas mesmo pequena e oferecendo quase nenhuma proteção ela acabou indo parar nos tornozelos da minha tia.

Eu pude ver que a minha tia era até muito bem feita de corpo debaixo daquelas roupas sóbrias que ela usava. E pude ver também o vermelho que crescia na sua bunda começava a combinar com o vermelho de seu rosto de tanto gritar e chorar. A cada palmada que meu pai dava naquela bunda já vermelha ficava uma marca amarela da mão que logo se tornava vermelha de novo.

Quando terminou meu pai a colocou sentada na cama, motivo de um gemido muito sentido da parte dela, levantou e me mandou arrumar a minha mala que estávamos indo para um hotel até que ele terminasse o que tinha vindo fazer em São Paulo.

Voltamos para casa quatro dias depois e ninguém comentou nada, pelo menos não na minha frente ou na frente de meus irmãos, portanto eu também não falei nada. Só sei que minha tia só voltou a nos visitar uns dois anos depois e o único comentário que ouvi sobre o ocorrido foi da minha mãe dizendo para a minha tia que ela achava que meu pai havia se excedido mas que ela provavelmente teria feito o mesmo que ele.

Minhas duas esposas

Nunca imaginei que uma mulher pudesse bater em outra com tanta força. E duas irmãs, quase da mesma idade. E na bunda!

- Ai, querido...
- Como foi isso?

A Paula, minha cunhada, tinha laçado a Fátima, minha mulher, aproveitando um momento de distração dela. Amarrara a ponta da corda na porta, fez um laço noutra ponta, laçou e amarrou minha mulher, partiu pra cima dela e, depois de dominá-la, a espancou na bunda até perder as forças. Fátima chorava de dor, ambas choravam de raiva uma da outra.

- Essa... irmã me maltrata desde que cheguei aqui por ordem de nosso pai... perdi de novo na moeda e ela mangando de mim, sem consideração... debocha do meu cabaço... me deixava furiosa e pensava que nunca eu ia desforrar... pois agora ela já sabe!
- Certo Paula! Agora quero ficar só com tua irmã, tá bom?

A Paula, emburrada, parecia que ela que tinha apanhado, foi pro quarto dela.

Fiquei olhando para a bunda da Fátima, meio inchada, marcas de dedos por toda parte, aquela mocinha virgem da minha cunhada podia parecer uma frangota pra muita gente, mas que tinha mão dura, calejada pelo trabalho doméstico, lá estava a prova, impressa na bunda da irmã, e braço forte também tinha, mas isso podia ser por ter batido com muita raiva. A emoção faz cada coisa...

- E o que tua irmã disse é verdade! Eu vejo, cê abusa dela direto, zomba, enche, adora ver ela irritada...
- Cê vai tomar providências!
- Não vou não! É assunto entre cês duas, e já te tirei de debaixo dela.

Quando cheguei em casa, a Paula estava sentada na Fátima, que estava amarrada, os braços presos ao corpo por um laço à altura da cintura, e os pés amarrados também... e as saias levantadas, as calcinhas arriadas, a Paula com expressão furiosa e a mão rápida descendo no traseiro nu da Fátima.

A Paula parecia ter enlouquecido, os olhos vermelhos, inchados de chorar, a boca torta de tentar gritar e a voz não sair, parecia que ela é quem apanhava... nem viu que eu tinha chegado, só olhava para o traseiro da irmã e só ouvia o barulho das palmadas.

- Mas ela... bateuuuuuu... uuuaaaaaaaá...

Minha esposa chorava... nem tinha reposto as calcinhas porque não agüentava o contado do tecido com a pele, mesmo a saia era dolorosa, então a Fátima ficava com as mãos tampando e alisando de leve a bunda... ela andava e parava em pé, pois doía sentar. Olhando para mim, chorava e dizia, apontando a bunda: “ela bateu... bateu... uuuaaaaaaaaá...”

Devo dizer que minha mulher não era muito madura... de fato, era muito mais infantil que minha cunhada, apesar de ser casada, e de ser mais velha, apesar de saber muito bem o que é o sexo e a irmã ainda ser virgem.

- E bato de novo, infeliz! Ri de mim, me despreza e me maltrata pelo cabaço... trapaceia na moeda pra me passar pra trás... e me envergonha na frente do povo! Agora inventou essa! POIS QUANDO DISSER PRA ALGUÉM QUE AINDA SOU CABAÇO, DIZ QUE TAMBÉM ESPANCO TUA BUNDA, TÁ BOM? – a Paula ouviu o choro da irmã e respondeu assim.
- O que cê fez pra provocar ela? – perguntei, depois de ouvir as queixas e os gritos da Paula.

Perguntei a toa, já sabia a resposta: encheu demais a irmã, ficou mangando dela, como sempre fazia quando ganhava na moeda. A Fátima adorava pirraçar a Paula. Desta vez se deu mal.

Meses antes, o pai delas morreu. Mas antes de morrer, me chamou e disse:

- Natanaiel, receba minha filha caçula! Ela tá solteira, cuida dela até casar!
- Seu Edgar, sua filha maior tá comigo e eu cuido dela porque ela cuida da casa e me satisfaz na cama. Sua caçula, pode cuidar da casa também, e também ir para minha cama. Assim aceito ela na minha casa. Não vou cuidar dela por nada, e uma vez que não tem herança nem nada pra me pagar. Me pagará trepando.
- Infâmia, Natanaiel! A Paula é donzela! É virgem e pura! Não desonre sua própria cunhada!
- Se ela quiser ir para minha casa e cê quiser que ela vá, será assim. Não é obrigada! Nem o senhor!
- Ai Natanaiel... não tenho filho homem e sou um velho cansado...
- Não é minha culpa!
- Natanaiel... dê uma chance a Paula... não coloque nesses termos... uma chance pequena, só... sem um pai, sem irmão, sem um homem a velar por ela, como ela vai se virá nesse mundo ruim?
- Não é problema meu!
- Natanaiel... cê não teve mãe? Nem irmã? Não pensa ter filha? Como ficaria cê na minha idade e tua filha sem ninguém a velar por ela?

Então eu pensei um pouco, e falei:

- Bom... topo o seguinte: a Paula fica seis meses na minha casa com a irmã dela. Prometo que nesse tempo eu a respeito. Mas passados estes seis meses, ou ela é minha mulher, do mesmo jeito que a irmã, ou ela se vira pelo mundo. É minha única concessão, e é muito, na minha opinião.

O Edgar pensou e depois disse:

- Bem... topo então... não tenho alternativa... Deus há de velar pela menina... vou chamar a Paula e a Fátima, e direi o que combinamos.

O velho chamou as duas. Elas ouviram e toparam, a Paula olhava para mim, nervosa, e a Fátima olhava para a Paula, com ciúmes. A Fátima sempre foi histericamente ciumenta, mesmo com a própria irmã, mesmo sendo essa irmã um pobre diabo.

Antes de morrer, o velho recomendou a Paula que não deixasse de procurar marido. Mas era culpa dele ela ter ficado solteira e virgem até aquela idade. O velho quando tinha braço sempre espantava os pretendentes dela, e agora que estava fraco e doente reclamava de não poder assegurar o futuro da filha.

Também antes de morrer, o velho chamou a Fátima para uma reunião em particular. A Fátima ficou meia hora conversando com ele, e depois chamou toda a família, para preparar o velório e o enterro: o Edgar tinha morrido.

Agora a Fátima estava de pé para mim, a bunda inchada debaixo das mãos, a cara vermelha de chorar e gemer, olhando para mim como se eu a tivesse posto de castigo na minha frente, eu perguntei:

- Tá na minha frente pra que?
- Nada... é que apanheeeiiiiiii... uuuaaaaaaaaá...
- Bom... se cê tá na minha frente, que tal me explicar esse lance da moeda, que acho que não foi bem explicado.
- Isso mesmo, também quero ouvir! – era a Paula, que tinha entrado na sala – como essa moeda só dá cara, se ela é de cara e coroa, dos dois lados, eu vi e o Natanaiel viu?

A moeda fora idéia da Fátima. Isso porque os seis meses tinham se passado há muito tempo e a Paula continuava na minha casa com o cabaço dela. Segundo meu trato com o Edgar, antes dele morrer, a Paula deveria ir embora de casa ou concordar em ser minha mulher. Ela escolheu a segunda alternativa – com prazer.

Mas a Fátima, ciumenta, no dia em que venceu o prazo, se arrumou toda, como uma sedutora talentosa, mulher muito mais experimentada que a Paula quanto ao sexo, quis transar comigo. Ela foi se insinuando, e a Paula disse:

- Ô Natanaiel, não é pr’ocê me comer? Hoje venceu o prazo...
- É Paula... mas tua irmã me quer...
- Também quero! Tô doida pra ser metida e furada e comida e penetrada e enfiada e gozada e gozada e gozada e gozar e gozar...
- Calma lá maninha, se ele não quiser te desonrar, cê não pode obrigá-lo! – disse a Fátima.

Não há duvida quanto a minha sorte: de um lado uma bela mulher, sabida e querendo tranar comigo, toda bela, com suas pernas, seus olhos, cabelos, bunda, e que bunda... e do outro lado, uma virgem, bonita também, me olhando gulosa, doida pra sentir meu pinto rasgando sua bucetinha e estourando o cabacinho... a Paula já devia ter me espiado trepando com a irmã, e acho que se masturbava.

- Qual das duas hoje? – pensei em voz alta.
- Vamos jogar cara ou coroa? Eu sou cara, minha irmã é coroa. – disse a Fátima. – amanhã jogamos de novo, e depois de amanhã também... quando der cara, eu trepo c’ocê, Natanaiel, e coroa, minha irmã que trepa contigo.

Primeiro dia cara: trepei com a Fátima.

Segundo dia cara: Fátima de novo.

Terceiro dia cara: A Fátima começava a mangar da Paula, preparando, sem querer, o rabo pra surra.

Quarto dia cara.

Quinto dia cara.

Sexto dia cara: A Paula passou a pedir pra olhar a moeda.

Sétimo dia cara: A gozação da Fátima ficava cada vez mais insuportável.

Oitavo dia cara.

Nono dia cara: Eu também passei a querer ver a moeda.

Devo dizer que esses são os chamados dias “trepantes”, ou seja, os dias em que tô com tesão, e transo. Não se passaram nove dias corridos, mas nove dias úteis, ou talvez seja melhor dizer “trepantes”. Esses nove dias correspondem a cerca de um mês, no calendário normal.

Décimo dia cara.

Décimo primeiro dia cara.

Décimo segundo dia cara: A Paula chorou, olhando pra irmã ir me comer com muita pena, e já com raiva das caçoadas que ia ter que agüentar da Fátima.

Décimo terceiro dia cara.

Décimo quarto dia cara: O clima entre as duas cada vez mais insuportável. A ciumenta Fátima não resistia a tentação de maltratar a irmã, e zombava das lagrimas de desgosto da outra.

Pra não cansar demais, lá pelo vigésimo quinto dia trepante a Fátima começou a comentar a boa sorte e a caçoar da Paula para o povo de fora de casa, mesmo eu tendo dito para ela não fazer isso.

Tem sempre um dia em que a casa caí... no trigésimo quarto dia trepantes a Paula não agüentou mais: Pegou a irmã falando com a comadre no telefone sobre a cabacinha que tinha pouca sorte e cabeça menor ainda. Que em vez de ir pegar homem na rua ficava em casa esperando a sorte que nunca vinha pra foder o marido dela, e desse jeito ia morrer com o cabaço. Ai, já contei: a Paula fez um laço, laçou a debochada da irmã, deu-lhe uma rasteira, e sentou na Fátima. Com ela dominada, por baixo, a Paula levantou as saias da irmã, baixou-lhe as calcinhas e mandou palmadas. Na bunda nua. E com toda força própria dela mesma mais a força da mágoa, do ressentimento, da fúria...

Agora estava a Fátima na minha frente, com as mãos tampando a bunda quente e vermelha de apanhar, os olhos inchados e a garganta inflamada de chorar, e eu repeti a pergunta:

- Que tal me explicar esse lance da moeda? Por que só dá cara?

A Fátima fungou, gemeu, esfregou a cara e olhou pra mim, sem nada falar. A Paula então disse:

- Quer apanhar mais, TRAPACEIRA?
- Fica quieta, Paula, ela já vai nos contar.

A Fátima tomou coragem, e disse:

- Foi meu pai que disse pr’eu fazer isso...
- O Velho Edgar?
- Sim... ele me disse, quando estávamos a sós, antes dele morrer...
– a Fátima gemeu algumas vezes e ficou esfregando o traseiro.
- Disse o que? Fala logo!
- Disse pr’eu defender a honrar da minha irmã... ESSA INGRATA!
- NÃO VEM NÃO, ESPERTA, CÊ NOS ENGANOU PORQUE NÃO QUERIA DIVIDIR NATANAIEL COMIGO!
- Tá bom, mas o que isso tem a ver com a moeda?
- Papai me deu uma moeda encantada, que foi benzida por vintes pais e mães de santo, em vinte terreiros diferentes. Essa moeda, só dá cara, para uma aposta, que a gente escolher...
- Foi seu pai então que bolou tudo.
- Sim... e olha como ela me paga, olha o que essa doida faz!

E a Fátima se virou, exibindo para mim o belo traseiro, agora ainda mais bonito depois de apanhar. Já falei varias vezes como ficou marcado, mas sempre me impressionava olhar para o traseiro marcado pelas palmadas da Paula. Eu tentei pegar de leve e senti a queimação, além de ouvir um gemido sentido da Fátima, e ela deu um pulinho de dor e reflexo.

- Diga que tu não merece! Me engana desse jeito e ainda rir de mim, me debocha e me faz de palhaça para o povo! MERECE É CHICOTADAS NESSE RABO!
- Chega Paula, ela já apanhou! Amanhã vamos jogar outra moeda, honesta. E de agora em diante, eu escolho a moeda e a que ganhar três vezes seguida terá que apanhar da outra, pra prevenir fraudes.
- A Fátima transou mais de trinta vezes, merece mais dez surras então!
- Nada disso Paula, vai valer a partir de agora.
- Ai querido – disse a Fátima – eu ganhei hoje, vou trepar hoje!
- Cê não tá em condições...
- Tô sim!
- NÃO ACEITO, QUERO OUTRA MOEDA!
- Vamos repetir o sorteio em outra moeda, porque o outro não valeu.

Repeti o sorteio e deu cara...

- NÃO VALE! TRAPAÇA!
- Se for trapaça, Paula, cê dá outra surra na sua irmã depois de três, a partir de agora. Essa foi a primeira!

Peguei a Fátima pela mão e disse:

- Fica deitada na nossa cama. Eu vou te passar um creme. Pr’ocê ficar boa pra hoje a noite.
- Obrigada Natanaiel, tá mesmo dodói...

Levei ela para o quarto, uma mão tampando e alisando o bumbum, a outra na minha mão, sendo levada para o quarto como uma menininha.

Deitei ela na cama, e ela, de bruços, se posicionou para eu passar o creme. Eu passava, devagar, apreciando o trabalho da minha jovem cunhada, que mocinha furiosa!, certo, a Fátima estava fazendo por merecer, mas também, que surra!

- Aí querido... tá tão dodói que não sei se vai dar pra gente transar hoje...
- Dá sim, uma vez transei com uma garota que tinha acabado de ser espancada pelo pai. A bunda dela ficou pior que a tua, porque apanhou de cinto. Mas é melhor cê cochilar, depois que eu passar esse creme.
- Esse creme refresca... é uma boa idéia, cê passando a mão me dá preguiça... vou tá prontinha pr’ocê...

Minha mulher dormiu. E enquanto dormia ela, talvez inconsciente, começou a se esfregar com a mão. Não há duvida de que estava excitada. “Me espera uma boa foda”, pensei.

Quando eu terminei de passar o creme, eu fui falar com a Paula. Tinha um assunto a resolver com minha “noiva”, depois de adormecer minha esposa.

por João Palmadas

Zico da Cara Branca e Maria Flor 2

Era uma gracinha a casa que Zico e seus amigos construíram para ele morar com Maria Flor. Ficava no alto de um morrinho, entre dois outros morros. Num deles, morava a família de Zico da Cara Branca, no outro a família de Maria Flor. De onde passariam a morar Zico e Maria podiam ver seus parentes sem dificuldade. Poderiam mesmo falar com eles, se o vento estivesse favorável e se forçassem bem as gargantas. Mas isso de gritar de um morro até outro só seria bom em certos casos, como um recado curto. Para conversar, o jeito era descer uma ladeira e subir outra.

- Pertu da luz du luar... - suspirou Zico. Como Maria Flor gostava. E ele também, ele também tinha sua veia poética. Perto da luz do luar! Ela iria adorar!

A casa ficou pronta numa sexta-feira. Eles se casaram no domingo, logo depois.

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Maria Flor estava linda em seu vestido branco. Ela tremia, claro, era uma donzela, mas Zico tremia mais ainda. É porque ele estava preocupado com ela. Ele achava sua noiva uma moça delicada, e tinha medo de ser muito bruto.

Entre os convidados, as mães de Zico e Maria choravam. O pai de Zico pensava na esposa, que era uma garota sensacional e embora continuasse bonita e trepando regularmente, já andava muito gorda. Quanto ao pai de Maria Flor, fazia cara de homem severo e duro, mas de vez em quando fungava e enxugava uma lágrima. Era difícil admitir que agora que a filha ia deixar a casa dele ele sentiria saudades dela... "Nu fundu sô um sentimentar...", pensava o velho roceiro.

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A festa durou a tarde toda, a noite e a madrugada também. Zico, Maria Flor, seus amigos e suas amigas comemoraram e "bebemoraram" muito o casamento. As meninas tinham prometido para seus pais que não beberiam e que chegariam cedo em casa, mas a festa estava muito boa e Maria Flor insistiu tanto que elas ficassem que elas acabaram saindo de fogo, com o dia já raiando.

A Maria Flor comentava isso com o Zico, e este dizia que elas deveriam ter ido cedo para suas casas, mas Maria respondeu que elas não tinham culpa.

- A curpa foi minha, qui insistí p'elas ficá!
- I agora elas vão apanhá na casa dela!
- É, vai tudu ficá di rabu inchadu!
- Vai mesmu!

E Maria Flor, no caminho para a lua de mel, ficou contando pro Zico como elas iriam apanhar de mão, de chinelo ou talvez até de cinto... bem, de cinto talvez não, porque os pais não iriam ser tão duros com umas moças só porque beberam demais numa festa de casamento de uma amiga querida... mas de mão, palmada forte com uma mão de um rude roceiro, cheia de calos, isso sem dúvida.

Maria Flor contou para o Zico, toda animada, que uma vez ela chegou bêbeda de uma festa de casamento de uma outra amiga, e o pai dela a levou até uma cadeira, segurando a mão dela, com calma, sem forçar muito... quando chegou perto da cadeira, ele se sentou e, sentado, puxou ela pro colo. Enquanto ela pedia para não apanhar, numa voz arrastada e meio safada de bêbeda, ela levantou-lhe a saia, baixou-lhe as calcinhas... ela tampou o bumbum com as mãos, mas ele segurou as duas mãos dela contra suas costas sem dificuldade e deu o primeiro tapa: PLAFT!

O primeiro tapa, forte, foi logo seguido por um gritinho: Ui! Depois, o segundo, o terceiro, o quarto... PLAFT! PLAFT! PLAFT! PLAFT! PLAFT! PLAFT!... Tapas e mais tapas, com o velho segurando as mãos da filha, até que a mãe dela apareceu. Quando a mãe de Maria apareceu, o pai de Maria disse para a esposa que estava batendo no bumbum da filha por causa de uma bebedeira indigna de uma moça bem educada.

- I purquê qui seu pai tá sigurandu suas mãos? Ce num sabi qui teu pai tá certu?

Então a mãe de Maria Flor tirou um de seus chinelos e, mostrando ele ao marido e a filha, disse:

- Podi largá as mãos dela! Se ela inventá di tampá u rabu ti dô u chinelu pá batê nela!

E assim o pai de Maria Flor largou as mãos dela, e aproveitou para ajeitar ela melhor no colo. Quando recomeçou a bater, era mais forte e mais preciso, porque tinha se posicionado melhor. Às vezes Maria Flor fazia menção de cobrir o bumbum com as mãos, mas olhava para a mão segurando o chinelo com expressão severa e desistia. A surra durou mais 5 minutos, e quando acabou Maria Flor estava com as nádegas vermelhas, com marcas de dedos por toda parte. O pai mandou ela para o quarto e ela foi. Chorou um pouco, mas logo dormiu, com a bunda para cima, claro. Acordou depois no meio da noite, brincando com o cabacinho. Tinha sonhado com o Zico e gozado sem querer, no sonho...

- Inda num sabia qui gostava...

Zico ficava quieto, só ouvido. Eles pararam e desceram da carroça, porque já tinham chegado na casa onde iam morar. Zico ajudou sua noiva a descer e a segurou nos braços, enquanto subia o morro. Ela ainda tentou dizer que não precisava, mas Zico fez questão. Ele parecia não ter se impressionado com a história da surra que Maria Flor levara, mas seu pinto estava para rasgar a calça.

Maria Flor também estava muito excitada por ter falado daquela surra, umas das últimas que levara, poucos meses antes. Sua vulva estava úmida, e seu traseiro formigava.

Enquanto eles subiam o morrinho, ela encostou a língua no ouvido do Zico, e ele se arrepiou, sentiu cócegas e quase tropeça, mas agüentou firme. Ficou ainda mais excitado, pensando no cabaço que logo seria rompido.

Depois de entrarem na casa, Zico a pôs no chão e Maria Flor pulou em cima dele, agarrando-se ao seu pescoço. Eles se beijaram, apaixonados.

Depois de uns beijos, Maria Flor falou no ouvido dele, baixinho:

- As mininas devim di tá apanhandu...
- Mais a curpa é tua...
- Eu qui divia apanhá, né Zico? Afinar fui eu qu'insisti pá elas ficarem mais um poucu na festinha nossa...
- É mesmu...
- Intãu purque cê num mi bati?
- Purqui queru outra coisa agora, Maria.

Zico então começou a desabotoar o vestido de noiva de Maria Flor, mas ela, abraçando-se ao pescoço dele, sussurrou:

- I minha surra?
- Surra?
- É! Cê prumeteu!

Zico então se lembrou: realmente, ele tinha prometido uma surra na bunda dela na noite de núpcias. Ele prometera isso enquanto eles estavam se esfregando, com medo de serem vistos, porque a simples esfregação já era motivo para uma surra na bunda, tanto dele quanto dela. Ela falava das surras que levava, na bunda, e Zico, imaginando a moça de quase 20 anos apanhando em sua bunda plenamente desenvolvida, grande e redonda, se excitava e sentia que ela também se excitava... Maria Flor dizia que gozava mais fácil quando Zico a bolinava depois de uma surra, gozava mais fácil e mais gostoso... E um dia ela pediu para o Zico dar uma palmada nela. Ele deu, e deu mais outra, depois outra... Maria Flor acabou gozando com os tapas fortes descendo em suas calcinhas, e desde então os encontros furtivos dos dois sempre tinham palmadas na bunda de Maria Flor.

Agora que eles estavam casados, Maria Flor queria de Zico a ultima surra de donzela, antes de perder o cabacinho.

- I minha surra?

Zico não respondeu, dessa vez. Preferiu dar um grande beijo na boca de Maria Flor e jogou ela na cama, logo em seguida. Caiu em cima dela, beijando-a, e brincou com a língua em seus ouvidos e entre seus dentes. Maria Flor suspirava, cada vez mais excitada, e então Zico levantou-lhe a saia. Beijando-a nas coxas e no ventre, retirou-lhe as calcinhas e viu que a donzela estava toda molhada. Ele então beijou-lhe a vulva ainda úmida, e ela se estremeceu toda.

- Mi bati, amor... mi bati forti - gemia Maria Flor enquanto Zico desabotoava as calças. Quando ele tirou as calças e as ceroulas, se preparou para cair em cima da donzela, mas ela o segurou, dizendo:
- Mi bati, Zico... Agora mi bati...
- Mais eu queru primeiru ti deflorar, Maria...
- Primeiru mi bati...

E Maria Flor se pôs de bruços, oferecendo seu traseiro ao marido, para uma boa sova.

Zico deu-lhe dois tapas bem fortes, com uma curta pausa entre cada um. Ele tinha medo de gozar antes de deflorá-la, e bateu forte para que ela desistisse de apanhar antes de transar, mas ela gemia satisfeita e, suspirando, pedia mais, e mais...

Zico hesitava, então ela se virou e o beijou, e pediu para apanhar deitada no colo, como era quando apanhava do pai dela.

- É qui tenhu medu di ti machucá demais, Maria...
- Num tenha medu, Zico, eu já apanhei di cintu! Eu gostu!

Sem outra alternativa, ela colocou Maria de bruços sobre seus joelhos. Ela ainda estava com o vestido de noiva, e ele levantou-lhe a saia até a nuca. Ele ainda ficou admirando a bunda grande, branca e redonda de Maria Flor, com as marcas das duas palmadas. Aparecia na bunda de Maria os contornos rosados dos dedos de Zico, e ele sentiu seu pênis, que já estava duro, crescer e engrossar ainda mais. Para evitar gozar antes da hora, Zico assumiu uma postura séria, se endireitou na cama, onde ele estava sentado, e começou a bater na bunda dela, todo solene, como os pais faziam com os filhos. Enquanto ele batia, Maria Flor esperneava tanto que chutou os lençóis, a coberta e os travesseiros para longe do colchão, e eles estavam espalhados pelo quarto.

Os tapas desciam fortes naquelas nádegas bem feitas, e a cada tapa Maria Flor dava um pequeno grito de dor, mas entre um gritinho e outro ela gemia de prazer. Zico não pode deixar de notar o prazer dela, ainda mais porque de vez em quando aproveitava que estava dando palmadas na esposa para encostar o dedo em sua vagina, e sentia que esta estava toda molhada.

Logo a bunda dela estava toda rosada e depois toda vermelha. Quando ficou com o traseiro todo vermelho, Zico sentiu o corpo dela dá uma pequena sacudida e depois se relaxar. Zico então percebeu que ela já tinha gozado. Ele ainda deu mais umas dez palmadas, mas Maria Flor, inerte no colo dele, já não gritava, nem gemia, nem suspirava, satisfeita com as palmadas...

Então, Zico parou. Olhou para o traseiro dela, com muita atenção. Aquela visão o agradava e o excitava, e ele queria se lembrar bem dela, para pensar nisso na transa que viria logo mais. Maria Flor, cansada, poderia ficar parada naquela posição por várias horas se ele não a tivesse virado logo depois e a deitado de novo na cama.

Quando as nádegas castigadas de Maria Flor encostaram no colchão ela fez uma careta e gemeu de dor, e Zico achou graça. Achou sua noiva uma gracinha, porque ela ficou parecendo uma menininha dodói, e ele gostou disso, então a beijou na testa, e depois na boca.

- Agora cê vai tê qui abrí as pernas, Maria...

Ela sorriu sem jeito, e deixou ele afastar suas pernas e admirar sua vulva. Ela estava tão úmida e excitada, que mesmo sendo virgem foi fácil a penetração. Maria sentiu um pouco de dor, e um pouco de sangue passou a escorrer de sua vagina, sujando também o pênis de Zico, mas logo o sangramento parou. Logo também ela gozava de novo, enquanto Zico ainda estava duro e grosso. Ele hesitara em bater nela porque tinha medo de gozar antes da hora e não poder terminar o serviço com Maria Flor, mas agora via que seus temores eram infundados. Ela ainda estava com o vestido e Zico ainda estava com a camisa, então eles terminaram de se despir e voltaram a transar. Zico finalmente gozou, e Maria Flor adorou sentir o grande jato de porra entrando rápido e forte através de sua vulva já não mais virgem e invadindo seu útero.

Então, Zico puxou a esposa, sentou-se na cama e a deitou de novo no colo. Maria Flor ficou com um pouco de medo, achando que ia apanhar de novo, mas Zico ficou só olhando para a bunda vermelha da esposa, para se excitar novamente. Ele olhou por uns 2 ou 3 minutos, encostando a mão nas nádegas dela para sentir a ardência, e assim ficou novamente excitado, e a colocou de novo na cama, para lhe penetrar de novo. Eles acabaram gozando novamente, a segunda vez dele e a quarta vez dela. A transa não acabou, no entanto, porque Zico ainda tinha disposição para transar, e acabou transando uma terceira vez, antes de dormir nos braços de sua amada, que logo pegaria no sono.

O casamento deles foi muito feliz. Zico batia na bunda dela todo sábado, mas nunca deu-lhe um tapa para castigar. Eles nunca brigaram a sério, e raramente discutiam alguma coisa. Todas as surras que ele deu nela, e foram muitas, foram apenas por prazer.


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Naquela noite Maria Flor dormiu de bruços, e sem nenhuma coberta. Zico acordou antes dela, e se excitou com a visão das nádegas vermelhas, em pleno dia. Á luz do sol elas eram mais bonitas ainda. Ele não a acordou naquela hora. Preferiu se levantar devagar e se sentar numa cadeira, esperando ela acordar por si mesma. Quando ele viu ela se mexendo, Zico foi de mansinho até a cama e encostou em suas nádegas. Ela se assustou e se virou rápido, e quando viu que era o Zico deu um suspiro de alívio.

- U qui foi, Maria?
- Pensei qui cê fossi meu pai. Sonhei qui tava na cama isperando eli mi batê di chinelu na bunda!

Os dois esposos riram um pouco antes de transar.