sexta-feira, dezembro 31, 2010

Senhorita Lee e os Lobisomens Brasileiros

Elizabeth Baxter Lee nasceu nos Estados Unidos. Sempre foi uma moça inteligente e, a partir da adolescência, religiosa e bondosa. Um de seus professores notou essas qualidades e por indicação dele, com a aprovação dos pais, senhorita Lee foi admitida em um rigoroso internato, administrado por um grupo de eruditos católicos, mas não pela Igreja. As normas do internato eram muito severas, mas a senhorita Lee era uma moça de boa vontade, humilde e paciente, além de aplicada e estudiosa, e assim ela nunca foi castigada com rigor.

Quando a senhorita Lee fez 16 anos, a direção da escola, com a aprovação de seus pais, a enviou para a Europa, onde ela completaria seus estudos. Senhorita Lee viveu cinco anos em um convento na França, entre freiras e noviças, e era a única moça no convento que não estudava para ser ordenada freira. Sua presença se explicava pela necessidade de consultar constantemente os arquivos e a biblioteca do convento, para seus estudos, que eram supervisionados por um veterano exorcista. A senhorita Lee estudou vários textos sobre fantasmas, feiticeiras, vampiros e outros monstros, seres sobrenaturais que, no entanto, agiam dentro na natureza, despercebidos pela maioria das pessoas.

Orientada e protegida pelo exorcista, a senhorita Lee também presenciou vários casos, e assim ela soube do extremo sofrimento de pessoas vítimas de terríveis maldições. Ela teve medo, e medo intenso, e não por poucas vezes. Mas muito maior que o medo foi sua piedade pelos infelizes amaldiçoados, e sua vontade de ajudá-los. Essa vontade cresceu e se tornou uma extrema necessidade, a ponto da senhorita Lee não admitir outro objetivo em sua vida.

Quando completou 21 anos, a senhorita Lee terminou seus estudos na Europa e embarcou para o Brasil, para ajudar os infelizes amaldiçoados que viviam nas pequenas vilas ou até isolados nas matas do interior brasileiro. Ela levava uma carta de recomendação a um francês estabelecido no Rio de Janeiro, que seria seu chefe e orientador enquanto ela estivesse no Brasil. A jovem americana logo colocaria em prática o que tinha aprendido na Europa.

O francês a recebeu bem. Deu-lhe um quarto onde ela poderia dormir e guardar seus objetos pessoais, e algum dinheiro, pois dinheiro é sempre útil. Deu-lhe também um mapa da região aonde deveria ir e uma passagem de trem até lá. Deu-lhe uma medalha com a imagem de um santo, que serviria para que lhe dar sorte. E deu-lhe muitas informações sobre a situação do Brasil, naquele momento.

- Muitas pessoas estão desesperadas, senhorita Lee, – disse o francês – e a Igreja não quer se envolver. Todos os bispos recebem relatos e denuncias, mas nenhum os leva a sério e nenhum manda um exorcista tentar amparar as vítimas e curar os lobisomens. Se não fossem nossos espiões nas dioceses, muitos casos permaneceriam ignorados por muitos e muitos anos.
- É bem verdade, senhor Dumont, na Europa e nos Estados Unidos há o mesmo problema... mas é preciso admitir que um homem talvez não possa ser muito útil, pelo menos para curar os lobisomens.
- Realmente, um homem poderia matar um lobisomem, mas uma donzela é muito mais eficiente para curá-lo. Infelizmente, não são muitas as moças dispostas a essa missão, como você pode bem imaginar, senhorita Lee.
- Sim, isso também é verdade, infelizmente.

O francês Dumont mandou a senhorita Lee para um pequeno lugarejo distante chamado Vila Pequena, que tinha algumas dezenas de habitantes e estava quase isolado no interior do Brasil. Havia muitos mais habitantes, mas estes estavam quase perdidos, isolados entre os morros e as florestas, trabalhando para os “coronéis”, latifundiários da região, ou então viviam em suas pequenas fazendas, plantando pouco mais que o necessário para seu sustento. Eles só vinham à vilinha para frequentar a paróquia, onde assistiam às missas e festas, confessavam seus pecados e pediam conselhos ao padre Silva, que assim soube do lobisomem. No início, ele não acreditou. Mas, depois de ver provas irrefutáveis, escreveu ao bispo uma carta pedindo que mandasse um exorcista para Vila Pequena, para tratar de um caso de lobisomem. O bispo não respondeu.

O francês Dumont, no entanto, soube do caso e mandou uma carta ao Padre Silva, pedindo mais informações e prometendo ajuda. Os dois homens trocaram várias cartas nos meses seguintes, e foi assim que o padre soube da vinda da senhorita Lee à vilinha para salvar tanto o lobisomem quanto os pacatos habitantes de Vila Pequena.

A senhorita Lee desceu na estação de uma cidade próxima, pois Vila Pequena não tinha ferrovia, e um moço, um roceiro muito simples mas prestativo que fazia um favor para o Padre, a recebeu e a levou numa charrete até a casa do Padre, que a recebeu cordialmente.

- Senhorita Lee, a senhorita veio nos salvar!
- Eu vim tentar ajudá-los, Padre Silva. Não posso prometer sucesso, mas estou disposta a me sacrificar para ajudá-los.
- Ah, senhorita Lee, todas as moças deveriam ser como a senhorita.
- Não estamos aqui para julgar ninguém, Padre Silva, quem sabe o que Deus espera das outras moças? Bem, somente amanhã será noite de lua cheia, então eu acho que seria uma boa ideia se aproveitarmos o tempo para conversarmos sobre o assunto, Padre Silva.
- Também penso assim, senhorita Lee.

A senhorita Lee e o Padre Silva discutiram o caso do lobisomem por algumas horas. Jantaram, fizeram suas orações, e foram dormir. Durante todo o dia seguinte a senhorita Lee leu alguns livros sobre lobisomens, se informou sobre Vila Pequena, e, depois de conversar com o Padre Silva, chegou a conclusão que a encruzilhada perto da Ponte Primeira, assim chamada por ser a mais antiga ponte da região, seria o local mais provável para encontrar a infeliz fera amaldiçoada o mais cedo possível. A senhorita Lee deveria ir para lá no final da tarde, para que já fosse lua cheia quando chegasse na encruzilhada. O Padre Silva quis ir com ela, mas a senhorita Lee disse que não, a fera o mataria, era melhor que ele ficasse na capela a rezar pelo sucesso dela, pois somente uma boa moça poderia ajudar Vila Pequena e salvar a fera de sua maldição. Ela também fez um pedido especial ao Padre Silva, para quando ela voltasse.

Assim, montada numa mulinha, a senhorita Lee chegou à encruzilhada logo no comecinho da noite, com a lua cheia bem visível no céu já escuro. Lá, ela esperaria o lobisomem, o qual, segundo os rumores, tinha mais de dois metros e meio de altura, o corpo coberto de pelos, a pele dura como aço, garras grandes e afiadas, dentes capazes de partir peças de metal e um uivo como os dos lobos, só que muito mais alto e ameaçador. A grande fera deveria visitar sete encruzilhadas nas noites de lua cheia, matando pessoas e animais que encontrasse pelo caminho. Já havia quatro anos que a fera assolava a região nas noites de lua cheia, e nessas andanças o lobisomem provocara muitos prejuízos, tornando impossível mesmo uma vida apenas remediada, e muitas pessoas tinham abandonado o já muito pouco povoado município de Vila Pequena.

Por isso, era importante que a senhorita Lee encontrasse o lobisomem na primeira das sete encruzilhadas, quando ele ainda estivesse no começo de sua jornada de destruição: ela queria se adiantar à fera, curá-la e impedir que ela provocasse muitos males à população da cidadezinha.

Na encruzilhada, a senhorita Lee se ajoelhou e rezou, para se preparar espiritualmente enquanto aguardava a fera. Cerca de meia hora depois, ela ouviu o uivo do lobisomem, e se tornou pálida como um papel. Era apavorante, mesmo para uma jovem corajosa, a perspectiva de logo se encontrar com um tão perigoso monstro sobrenatural, e se não estivesse decidida a curar o infeliz que sofria com a cruel maldição de ser um homem lobo a senhorita Lee teria fugido com toda pressa. Mesmo com medo, porém, a senhorita Lee permaneceu em sua posição, e se portava bem, ainda mais considerando que esse era seu primeiro encontro com uma fera amaldiçoada.

Logo a senhorita Lee sentiu a terra treme, um pequeno tremor no começo, difícil de se notar, depois cada vez mais forte, ao mesmo tempo em que o barulho de passos em marcha acelerada aumentava cada vez mais, e a senhorita Lee, percebendo que o monstro estava quase a vista, se pôs de pé, olhando na direção do barulho do lobisomem a correr pelos campos.

A senhorita Lee quase desmaiou quando afinal o lobisomem apareceu. Em carne e osso, um lobisomem era ainda mais terrível que a descrição nos livros que ela tinha estudado na Europa, mais terrível que a descrição dos rumores que a população de Vila Pequena espalhava sobre ele: tinha mais de dois metros e meio, era imensamente musculoso e com o corpo coberto de pelos. Suas mãos eram semelhantes às patas dos lobos, mas muito maiores, e quadradas ao invés de alongadas, de forma que cada uma delas tinha o dobro do tamanho de uma mão humana normal. E, quando o monstro viu a senhorita Lee na encruzilhada esperando por ele, ele parou, olhou bem para a moça americana que o esperava e uivou alto e feroz, mostrando os dentes enormes e afiados, pois sua cabeça era muito feia e assustadora, como a de um homem com nariz de lobo, e toda coberta de pelos exceto pelos olhos e pelos dentes à mostra.

A senhorita Lee, então, reunindo toda coragem de que era capaz, e era muita coragem, voltou as costas para o lobisomem e levantou sua saia, debaixo da qual estava nua, para facilitar seu intento, que era exibir seu bumbum para a fera. Era um bumbum muito branco, e ainda mais branco porque a senhorita Lee estava pálida de medo, pois mesmo sendo uma moça muito corajosa ela enfrentava uma fera apavorante, estava em sua primeira missão e não sabia se viveria ou não para uma segunda. Por isso, seu bumbum aparecia muito branco. Mas era um bumbum redondo, liso e muito bonito, de médio a grande para os padrões brasileiros, e grande sem exagero para os padrões americanos e europeus. O tamanho do bumbum era realçado pela cintura fina e bem torneada, de forma que a americana tinha um belo corpo, com as curvas nos lugares certos.

Diante da visão do lindo bumbum da senhorita Lee, o lobisomem, que estava prestes a dar um salto para despedaçar a americana que ousara esperá-lo, se viu paralisado, incapaz de olhar seja para as matas, seja para a lua a quem ele dedicava seus assustadores uivos, seja para seu habitual caminho de destruição e morte pelas sete encruzilhadas, ou sequer para qualquer outra parte do corpo da senhorita Lee além do bumbum belo e muito branco que ela exibia, tremendo não só de medo como também de vergonha (afinal não era uma atitude das mais decorosas a atitude da senhorita Lee, exibir o bumbum – mesmo a noite, numa mata quase deserta, excepto pela única testemunha, uma fera irracional, mesmo assim exibir o bumbum não era algo de se esperar de uma moça bem educada), porém firme e decidida a aguentar as consequências de seu ato, que ela entendia como essencial à sua missão de livrar o lobisomem de sua terrível e triste maldição e, ao mesmo tempo, salvar as vidas das possíveis vítimas da fera terrível e perversa em que se transformava um pobre homem sofredor e desesperançado.

Aos poucos, a fera deixou sua paralisia, mas não sua obsessão. Andando devagar, quase se arrastando, se aproximou da senhorita Lee, os olhos fixos no bumbum branco iluminado pela lua e acariciado pelo vento. A senhorita Lee tremia tanto que dava a impressão de balançar propositadamente seu bumbum, o que no Brasil chamam de “rebolar”. Pobre moça americana que sequer conhecia o verbo “rebolar”, termo da língua portuguesa com poucos equivalentes em línguas estrangeiras. O fato é que a tremedeira da senhorita Lee e consequente “rebolado” de seu bumbum não diminuíam nem a beleza de seu traseiro, pelo contrário, aumentava, nem a obsessão da fera, que se aproximava cada vez mais...

Então, a senhorita Lee sentiu que o vento estava quente, e soube que era o bafo feroz do lobisomem pelo seu belo bumbum, o que a fez estremecer ainda mais. Ela sabia o que viria em seguida e começou a chorar antecipadamente, mas mesmo assim continuava decidida a se sacrificar para salvar a pobre alma aprisionada no monstruoso corpo, tão diferente do delicado corpo da senhorita Lee.

Nesse momento, a fera mirou a lua e uivou. Um uivo forte, alto, ofegante, ameaçador. Era como se soubesse que aquela seria a última vez que renderia uma homenagem à lua, e por isso precisasse ser o mais alto, assustador e desesperado de todos os uivos. E, quando terminou de uivar, segurou a senhorita Lee pela cintura, sem deixar a saia cair, e apertando-a contra seu peito musculoso e coberto de pelos, de forma que ele pudesse correr e carregá-la, mas sem deixar de admirar o belo bumbum branco e redondo dela.

O lobisomem correu até uma casa isolada, longe tanto da vila quanto das casas-grandes dos latifundiários e das trilhas usadas pelos campônios, e a senhorita Lee deduziu que aquela deveria ser a casa do lobisomem quando em forma humana. Mas o lobisomem não entrou em sua casa, ao invés foi até uma pedra que ficava logo atrás, e lá sentou. Depois de lá se sentar, a fera ajeitou a senhorita Lee em seu colo, deitando-a de bruços e sempre mantendo-a com o branco e redondo bumbum de fora.

“É agora, Deus me dê força e coragem”, pensou a senhorita Lee.

E o lobisomem desceu, rápido e forte, sua grande mão no bumbum da senhorita Lee, dando-lhe uma sonora e forte palmada. A mão da fera era muito dura, e grande, de modo que uma palmada podia atingir todo o bumbum da senhorita Lee de uma só vez. Quando a fera deu a primeira palmada, a senhorita Lee deu um grito, mais de susto que de dor, é verdade, mas de muita dor também.

A outra palmada veio logo, e também foi forte. A mão do lobisomem, alongada como era, e dura, parecia à senhorita Lee uma régua muito largar estalando em seu bumbum, e já na segunda batida a dor foi muito maior do que o susto.

Logo depois veio a terceira palmada. A senhorita Lee, por reflexo, quis proteger seu bumbum com a mão, mas se conteve: era preciso aguentar as palmadas para que o lobisomem se curasse. E a cada palmada o lobisomem batia mais forte, e mais rápido, sempre com sua mão alongada, grande e dura.

Não demorou muito para que lágrimas viessem aos olhos da senhorita Lee.

A jovem americana, com o rosto molhado de lágrimas, juntou as mãos e as ergueu ao céu. Estava rezando, implorando a Deus que fizesse a fera terminar logo com as palmadas. Mas isso era, também, uma maneira de se impedir de cobrir o bumbum com as mãos. Por outro lado, a senhorita Lee esperneava com todas as forças, pois ela tinha percebido que não poderia escapar da fera enorme balançando suas pernas, mas ao menos isso a distrairia durante a surra que ela deveria suportar com o máximo de resignação possível.

O lobisomem respirava ofegantemente, e a senhorita Lee sentia seu bafo quente em sua nuca. As palmadas seguiam rápidas e fortes mas, em certo momento, a senhorita Lee percebeu que elas se tornavam mais lentas e fracas, e que o bafo do lobisomem se tornava menos intenso. Ela virou o rosto para olhar a fera e percebeu que sua pele se tornava menos peluda e seu rosto menos animalesco. Logo, a criatura que dava palmadas no bumbum da senhorita Lee não seria mais um lobisomem mas um homem.

O lobisomem se enfraquecia, mas a vontade de bater sempre muito forte parecia aumentar. Talvez o monstro estivesse se desesperando diante de seu enfraquecimento, diante de sua transformação em homem, como um homem se desespera quando se vê transformado em lobisomem. O bumbum da senhorita Lee estava bastante vermelho, e até mesmo inchado, criando bolinhas, quando a fera afinal parou.

Já não era mais um lobisomem.

O pobre homem se levantou, empurrando a senhorita Lee, que caiu batendo o bumbum no chão, o que foi muito doloroso para ela. Aliviada por poder enfim cobrir o bumbum com a saia, a senhorita Lee percebeu que o homem estava numa especie de transe, como se fosse um sonambulo. Com suas roupas rasgadas, consequência da transformação que sofrera, o homem entrou em sua casa, deixando a senhorita Lee sozinha perto da pedra. A fera de mais de dois metros e meios, cujos passos faziam a terra tremer quando corria, se transformara em um homem muito magro de não mais de um metro e setenta, que caminhava devagar, pois sequer estava acordado para saber o que fizera quando em forma lupina. Talvez ele ainda não soubesse que estava livre da maldição

A senhorita Lee olhou para o céu escuro. Olhou para a lua cheia. Seu rosto estava literalmente molhado de tantas lagrimas, mas ela estava satisfeita, por ter cumprido seu dever e salvado um inocente de uma maldição terrível.

A mulinha que ela tinha montado tinha ido atrás dela, guiada pelos gritos e gemidos da senhorita Lee, talvez. Bem, agora era hora de voltar a montar na mulinha. Era preciso voltar a casa do padre. Mas quando a senhorita Lee sentou na mula a dor em seu bumbum foi tanta que ela desmontou imediatamente, preferindo andar a pé para a casa do padre. Então, a senhorita Lee foi a pé, parando às vezes para descansar, se escorando na mula. O bumbum dela ardia quando encostava no tecido da saia, e porque estava com sono e cansada, e também porque doía seu bumbum quando dava um passo mais largo, ela andou muito devagar em seu caminho de volta. Felizmente a casa do padre não era muito longe da casa do moço que a senhorita Lee tinha curado.

Assim, naquela madrugada de lua cheia, a senhorita Lee bateu à porta do padre Silva, que tinha ficado acordado esperando por ela.

- Senhorita Lee! Você está bem?
- Não, padre, eu não estou bem, mas logo estarei. Você tem aqui o que eu pedi?
- Uma moça com um unguento? Sim, você se feriu?
- Digamos que sim, um pouco... mas prefiro explicar para a moça, padre.
- A senhorita não está com um bom aspecto, senhorita Lee... mas se prefere explicar para a moça, eu vou deixá-las em paz.
- Realmente prefiro, padre, obrigada.

O padre Silva saiu do quarto, e então a senhorita Lee levantou a saia e deitou de bruços na cama, mostrando o bumbum machucado à camponesa de Vila Pequena, que entendeu que deveria passar o unguento, o que fez imediatamente.

- Está muito machucado seu bumbum, senhorita Lee...
- Eu sei, minha cara, eu sei.
- Mas esse unguento é bom para isso, acho que em três ou quatro dias você estará boa.
- Espero...
- Eu já passei unguento uma vez, senhorita Lee, num bumbum tão machucado quanto o seu.
- Oh, minha cara... unguento, em seu bumbum?
- Oh, não no meu bumbum... quer dizer, sim, no meu bumbum, mas nunca fiquei tão machucada assim, senhorita Lee... eu falo do bumbum de uma amiga minha... ela apanhou de cinto, porque o pai dela não permite que as filhas namorem, mas ela namora mesmo assim.
- Entendo...
- Foram muitas cintadas, senhorita Lee... o bumbum dela ficou como o seu, mas ela ficou boa em quatro dias e voltou a namorar.
- Eu acho que ela devia ter obedecido ao pai.
- Eu também acho, mas ela estava apaixonada, entende?
- Entendo, minha cara.
- Esse unguento é ótimo, senhorita Lee. Eu já usei ele no meu bumbum também. Meu pai, meus irmãos e principalmente minha mãe dão muitas palmadas no meu bumbum e nos bumbuns de todas as minhas irmãs, mas só com a mão. É muito comum por aqui, senhorita Lee, moças levando surras no bumbum mesmo depois de grande.
- Sim, minha cara, isso deve ser verdade.

Durante quatro dias a camponesa apareceu na casa do padre para passar unguento no bumbum da senhorita Lee. Esses quatros dias tiveram noites de lua cheia, mas o lobisomem não aparece mais para assombrar o povo de Vila Pequena. No entanto, o padre Silva só se tranquilizou de vez quando ouviu uma confissão de um rapaz, que disse costumar sonhar que era um lobo, mas esses sonhos tinham acabado, desde que sonhara com uma moça muito branca e loira, e no sonho ele fazia coisas muito dolorosas com ela, coisas que o rapaz teve vergonha de contar em detalhes para o padre. O padre Silva entendeu que o rapaz tinha sido o lobisomem e que a senhorita Lee o curara, e não pediu mais detalhes, pois podia bem imaginar o que acontecera.

Quando a senhorita Lee ficou boa, o padre a levou até a estação e ela embarcou de volta para o Rio de Janeiro, com todas as bençãos e muitas gratidões do padre Silva, bem como da camponesa, únicas pessoas de Vila Pequena que sabiam o que se passara.

- A senhorita Lee é uma grande mulher, não é, padre? - disse a camponesa ao padre, depois que a senhorita Lee partiu.
- Sim, minha cara, ela é uma santa mulher, como raras nesse mundo. Ela podia ter ficado na Europa ou nos Estados Unidos, e ter se tornado uma abadessa cheia de cultura, ou então poderia ter se casado com um homem de posses e se destacado nas mais refinadas sociedades do mundo, mas ao invés ela veio ao Brasil para curar nossos lobisomens. É uma santa, a senhorita Lee, minha cara, uma santa.

No trem, a senhorita Lee olhava pela janela... até que aquela era uma boa terra, e ficaria melhor ainda, livre da maldição do lobisomem. Mas ela não pensou muito nisso, estava preocupada com a próxima missão. O francês Dumont tinha escrito uma carta para a senhorita Lee enquanto ela se recuperava na casa do padre Silva. Ela teria que viajar ao interior de São Paulo, para outro caso de lobisomem. A senhorita Lee não se espantou, ela esperava mesmo algo assim. Sabia que no Brasil havia milhares de casos de lobisomens, ignorados pela Igreja e pelas autoridades. Enquanto precisassem dela para ajudar os pobres amaldiçoados que ninguém mais queria ajudar, a senhorita Lee permaneceria no Brasil, dando graças a Deus pela chance de ajudar tantas almas desesperadas.

domingo, novembro 07, 2010

Mulher Melância, uma spankee!


Diz a Mulher Melância: gosto de homem que bate!

Eu bem que queria encher de palmadas esse bumbunzão...


quarta-feira, setembro 01, 2010

I started a joke

I started a joke
which started the whole world crying
But I didn't see
that the joke was on me, oh no

I started to cry
which started the whole world laughing
Oh if I'd only seen
that the joke was on me

I looked at the skies
running my hands over my eyes
And I fell out of bed
hurting my head
from things that I'd said

Till I finally died
which started the whole world living
Oh if I'd only seen
that the joke was on me

I looked at the skies
running my hands over my eyes
And I fell out of bed
hurting my head
from things that I'd said

'till I finally died
which started the whole world living
Oh if I'd only seen
that the joke was on me...


sábado, maio 01, 2010

um link, e agradecimentos

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quinta-feira, março 25, 2010

A Spankee da Africa do Sul

Eu viajei para a África do Sul muitos anos depois do fim do Apartheid. Negros, brancos, asiáticos e mestiços conviviam em harmonia, e as coisas estavam boas entre eles. Mas nem sempre tinha sido assim. Para destruir o Apartheid, os negros, asiáticos, mestiços e os brancos contra a segregação tiveram que organizar guerrilhas e enfrentar as autoridades sul-africanas. A luta foi cruel e muitos morreram nos dois lados. Mas os inimigos do racismo foram vitoriosos e o Apartheid foi destruído. Mas eu dizia que viajei para a África do Sul. Eu tinha conhecido uma moça sul-africana chamada Anne Mary pela internet, com a qual simpatizei, e fui conhecê-la pessoalmente. A viagem foi paga pelo jornal onde eu trabalhava. Eu tinha convencido o editor a me mandar fazer uma reportagem para o jornal. Isso também seria uma boa desculpa para conversar com Anne Mary, pois ela tinha feito parte da guerrilha contra o Apartheid.

Eu a encontrei em sua casa, num bairro de classe média na capital da África do Sul. Ela ainda vivia com os pais, e estudava língua. Quando cheguei, começamos a conversar. Ela era adolescente quando se tornou guerrilheira. Ela tinha feito algumas proezas e correra risco de vida, mas nunca matara ninguém. Na clandestinidade, ela conhecera muitas pessoas que depois seriam importantes na política, inclusive o futuro presidente Mandela. E falamos por mais de duas horas, sobre muitas outras coisas e pessoas, todas relacionadas à guerrilha antiapartheid.

Eu gravei a entrevista, tirei notas, e guardei o material. Eu ainda iria escrever meu texto, para enviar ao diretor, mas o rascunho estava pronto. Então, falamos sobre o outro assunto que nos interessava: palmadas.

Eu tinha conhecido a Anne Mary em um fórum internacional na internet sobre spanking, palmadas no bumbum, então para mim ela era uma mocinha que gostava de palmadas. Depois, muito depois, eu soube que quando adolescente ela tinha sido também uma ativista contra o Apartheid e uma guerrilheira. Mas nosso primeiro encontro virtual foi sobre palmadas.

Então, conversamos sobre palmadas, falamos sobre os contos e os autores que mais admirávamos, relemos os e-mails que trocamos, visitamos alguns sites na internet e, também, falamos sobre nossas experiências. Ela me contou que tinha tido alguns namorados, mas nenhum deles era realmente um “spanker”, a Anne Mary tinha que convencê-los a dar palmadas no bumbum dela, e eles não faziam isso com gosto, por isso faziam mal, batendo sempre fraco demais ou forte demais, e não sabia saborear cada palmada, como um real spanker faria. De fato, apenas uma vez ela tinha levado uma boa surra, e não era de um namorado, mas do pai dela.

Eu fiquei surpreso com tal revelação, pois nos nossos contatos pela Internet ela sempre tinha dito que seus pais, e principalmente o pai dela, eram muitos carinhosos e ela sempre fora uma boa filha. Pedi para ela me contar isso, e ela riu, pois sabia que eu pediria algo assim se ouvisse falar dessa história. Então, ela me contou:

“Foi quando eu estava começando na guerrilha. Estava no final da adolescência e era quase adulta. Uma das minhas primeiras missões foi assaltar o cofre de um político poderoso e corrupto e pegar todo dinheiro que ele tinha. Eu e meus companheiros pegamos 20 milhões de dólares.

“Eu consegui que 100 mil dólares fossem doados para o pastor da Igreja que minha família freqüentava, para ajudar as pessoas de minha comunidade. Fui procurar o pastor para entregar a ele o dinheiro.

“Mas quando eu mostrei a ele o dinheiro, ele quis saber onde eu consegui 100 mil dólares, e eu tive que contar a ele que eu era guerrilheira e tinha assaltado o cofre de um político corrupto.

“O pastor então perguntou se meu pai sabia disso. O pastor conhecia meu pai e sabia que meu pai nunca aprovaria que eu arriscasse minha vida.

“Eu tive que dizer que meu pai não sabia de nada. Então, ele exigiu que eu contasse para meu pai, senão não aceitaria o dinheiro. Eu tentei discutir, mas o pastor permaneceu inflexível. Eu queria muito dar ajudar a Igreja da minha comunidade, então tive que prometer que contaria tudo ao meu pai. E não poderia mentir, pois o pastor conversaria com meu pai e acabaria descobrindo.

“Então, fui até minha casa e contei tudo para meu pai. Primeiro, ele não acreditou, mas quando mostrei a ele os 100 mil dólares ele ficou surpreso e depois com medo, por mim. Caiu na cadeira, transtornado, e depois de pensar uns minutos ele me mandou parar de me meter a guerrilheira e ir trabalhar e estudar, como uma moça normal.

“Eu disse a ele que não obedeceria. Então, começamos a discutir. Ele não admitia que eu arriscasse minha vida, por mais justa que fosse a causa. Mas eu sempre fui uma moça teimosa, e sempre consegui me impor a ele, que me amava e vivia com medo de me magoar. Por isso, resolvi teimar também dessa vez, disse para ele que continuaria na guerrilha e pronto.

“Resultado: ele, que já estava puto da vida ficou ainda mais, e disse bravo para mim: ‘Nas pequenas coisas, mocinha, eu deixei suas teimas vencerem porque nas pequenas coisas eu deixo as mulheres e as crianças mandarem, mas neste caso é uma questão de vida e morte, e nestas questões os homens e os mais velhos são quem devem decidir. E você, que nem é mulher ainda, mas criança, deve receber o castigo que se dá às crianças que teimam em se meter com coisa séria.’

“Ele disse isso, e meu bumbum se arrepiou. Será que seria o que eu estava pensando? Eu resolvi continuar teimando ainda mais e disse que ele não mandava mais em mim e que eu não sabia do que ele estava falando.

“Meu pai então me pegou pela cintura e me carregou em cima do ombro até uma cadeira, onde me deitou no colo e disse: ‘Estou falando disso’, antes de começar a me dar palmadas.

“Eu não podia acreditar que ele estivesse fazendo aquilo – mas estava, e muito forte. Cada palmada pareciam dez, e sua mão afundava rápido nas minhas nádegas, apesar dele bater por cima da saia. Eu primeiro fiquei paralisada, depois protestei, e depois chorava como uma menininha, implorando para ele parar... mas ele só parou porque prometi que seria uma boa menina, iria obedecê-lo e deixaria para trás a guerrilha. Então ele parou, mas ainda me mandou ficar de castigo no quarto.

“No domingo, eu fui a Igreja, e contei tudo para o pastor. Meu pai confirmou, e só então o pastor aceitou os 100 mil que eu queria dar para a igreja.

“Pena que eu tenha mentido para o meu pai parar com as palmadas. Eu não tinha intenção de deixar a guerrilha, é claro, era preciso lutar pelos nossos direitos, não é? Se fosse para arriscar minha vida, então que fosse... para não ter mais problemas com meu pai, deixei minha casa e fui viver na clandestinidade com meus companheiros.

“Eu só voltei a ver papai quatro anos depois, quando o Apartheid já tinha acabado. A gente se abraçou e se beijou, eu estava com muitas saudades dele e ele tinha muitas saudades de mim também. Não falamos das palmadas, mas falamos muito sobre nós, sobre a família, sobre a igreja, como o pastor tinha feito caridade com o dinheiro, etc. Ele me disse que sabia que minha causa era justa, mas ele tinha medo de me perder, não queria que eu corresse risco de vida, e eu disse a ele que entendia, eu também amava muito ele, etc.

- E depois disso, você não levou mais nenhuma palmada do seu pai?
- Não, claro que não – respondeu ela – só de alguns namorados, mas é como eu disse, eles não eram spankers, então eles não davam palmadas no meu bumbum com gosto...

Foi então que eu dei umas palmadinhas no bumbum dela. Foram bem de leve, porque foram as primeiras palmadas, mas ela fingiu uma carinha de dor e perguntou, com a voz bem dengosa:

- Ai, o que que eu fiz?
- Você tem que me obedecer, mas acho que não vai...
- Por que?
- Porque fiquei preocupado: você disse para seu pai que iria se comportar e não cumpriu...
- Mas foi por uma boa causa!
- Sim, concordo, mas agora vocês ganharam e a causa acabou.
- Então acho que vou obedecer sim...
- Você acha? Mas tem que ter certeza!

E eu dei mais umas palmadas bem leves no bumbum da Anne Mary.

- Aiiii... você não pode me bater assim não!
- Então, você promete que vai me obedecer?
- Depende... se eu achar que tem um bom motivo, não vou não!
- Mas sou eu que tenho que decidir se há ou não um bom motivo, meu amor. Por isso, se você quiser fazer alguma coisa, tem que contar para mim, e se for por um bom motivo eu deixarei.
- Não vou contar não! Eu que decido se há ou não um bom motivo, não você!
- Ah, meu bem, vou ter que te dar umas palmadas para mostrar que sou eu que manda aqui?
- Duvido, você não é homem para isso!
- Ah, não sou não? Então vamos ver!

Então, eu a deitei no meu colo (as palmadas leves que dei antes foram com ela em pé, enquanto eu a abraçava) e comecei a dar palmadas no bumbum dela. Primeiro, bati de leve, bem de leve, para ver a reação da Anne Mary. Na verdade, eu estava mais fazendo uma massagem no bumbum dela do que batendo. Como Anne Mary não protestava, antes ela gemia de prazer, eu fui aumentando a força aos poucos.

- Você não vai mais se meter a guerrilheira, não é, meu amor? – perguntei enquanto batia no bumbum dela.
- Se precisar, faço isso sim!
- Mas eu não aprovo e tome isso para saber que estou falando sério! – e dei algumas palmadas, mais fortes um pouco que as outras, no bumbum dela.

Por mais de meia hora, eu fiquei assim, falando o que devia ser e ela me contrariando, sempre, e aumentando a força das palmadas, e logo eu estava batendo forte de verdade no bumbum dela, e cada vez mais forte, que minha própria mão doía, mas ela não protestava de verdade, apenas fingia tentar escapar do meu colo, pois estava gostando.

No final, eu estava dando palmadas bem fortes, e rápidas. Palmadas dadas com grande velocidade doem mais do que palmadas fortes e lentas. Meu pulso estava quase se deslocando de tanta palmada forte que eu dava no bumbum dela, mas só parei quando ela começou a falar “Uva, uva, uva...”, que essa era nossa senha, a password, o código para parar com as palmadas. Ela não devia mais agüentar, eu mesmo quase não agüentava, minha mão doía muito.

Então, a levantei e sentei ela no meu colo, com cuidado, pois eu sabia que o bumbum dela deveria estar muito dolorido, e perguntei se ela seria uma boa menina daí para frente, e ela disse que sim, estava bem dengosinha...

Eu então perguntei se ela queria que eu passasse um creme hidratante em seu bumbum, e Anne Mary respondeu que sim, mas eu não poderia olhar para o bumbum dela. Eu prometi que não olharia. Então ela levantou a saia e abaixou as calcinhas (a surra, devo dizer, foi toda por cima da roupa, pois não peço às spankees para se despirem no começo do relacionamento). Eu enchi minha mão de creme e comecei a passar naquele bumbum que tinha acabado de encher de palmada. Eu quase cumpri minha promessa, de não olhar o bumbum de Anne Mary. Bem, acho que cumpri, pois prometi não olhar enquanto eu estivesse passando o creme. Eu olhava para o rosto dela durante a massagem depois das palmadas, e dava um sermãozinho nela, e fazia perguntas carinhosas para minha spankee:

- Você agora vai obedecer, minha anjinha?
- Vôôôô...
- Vai fazer as lições de casa da faculdade, meu tesouro?
- Vôôôô...
- Vai fazer as tarefas domésticas, amor de toda minha vida?
- Vôôôô...
- Vai ser uma boa menina, neném sapeca?
- Vôôôô...
- Não, não vai, você já é uma boa menina, minha menininha querida.
- Então por que eu apanhei no bumbum?
- Por que até mesmo boas meninas precisam de palmadas de vez em quando, meu amor...
- Aí, aiiii... meu pobre bumbum... você é um papai muito severo com o bumbum dessa nenénzinha...
- Mas você sabe que é para seu próprio bem, não sabe, minha amada nenénzinha?
- Seiiii...

Então eu massageei o bumbum dela por vários minutos, aí ela teve que ir tomar banho e depois trocar de roupa, e foi quando eu vi o bumbum dela, mas foi bem rápido. Foi rápido, mas deu para ver que o bumbum dela é muito bonito, e eu tinha deixado ele bem vermelhinho, tadinho, ele pagou pela teima da dona dele, pobre bumbum.

Nos encontramos outras vezes, mas essas outras vezes eu contarei depois. Antes disso, preciso da permissão de Anne Mary. Por enquanto, ela só me deu permissão para contar a as palmadas que ela levou quando era guerrilheira e as palmadas do nosso primeiro encontro.

sábado, fevereiro 13, 2010

Amores vãos...

A Anjinha nunca me amou. Não, ela não mentiu para mim, não digo isso. Ela pensava me amar. Mas o que ela tinha era paixão, que confundiu com amor. Não a culpo: ela estava doente. Paixão é doença. Não foi culpa dela. Eu a perdoei já.

As pessoas, principalmente as que têm paixão, confundem paixão com amor, quando na verdade são duas coisas diferentes. A paixão tem pressa, o amor espera. A paixão é exigente, o amor é caridoso. A paixão faz querer a morte, o amor faz amar a vida. A paixão debilita, o amor fortalece. A paixão é ciumenta, o amor é companheiro. A paixão é transitória, o amor é permanente.

E, porque eu amarei para sempre, eu perdoei minha Anjinha. Que vá em paz. Só não me diga para onde. Eu fico triste, sim, mas vou me consolar: é melhor descobrir agora que depois, que nunca teve amor por mim, e que o fim da paixão deixa sempre uma relação vazia e amarga. Eu sei agora que minha Anjinha nunca me amou, mas sei também que não é culpa dela. Vá em paz.




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Com a Ursinha Neném foi diferente: essa, sim, me amava de verdade. Com ela, eu tive momentos maravilhosos. Ela me fez feliz, e eu tenho certeza que eu a fiz feliz. Eu tive que disciplinar minha Ursinha Neném às vezes, sim, e foi muito duro para ela e para o bumbum dela... Mas ela no fundo sabia que era para seu próprio bem e que merecia as palmadas. Claro que a Ursinha Neném nunca admitiu isso, mas no fundo ela sabia, e ela me amava por isso também. Era rebelde, a Ursinha Neném... Rebelde, mas meiga e fofinha... E tinha uma coisa que eu gostava mais que as palmadas, era ficar abraçado com ela enquanto eu passava um creminho no seu bumbum...

Ah, eu queria que todas as mulheres da minha vida fossem iguais à Ursinha Neném.

Hoje, ela está no céu... Taí um motivo para ser bom nesse mundo: encontrar minha Ursinha Neném depois de morrer.